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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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‘Ribeirão Vivo’

No espaço editorial da nossa edição passada, refletimos sobre a poluição de nossos cursos d’água, especialmente no contexto da longa estiagem deste ano. Significativamente, articulava-se mobilização pró-revitalização do principal afluente urbano do rio Piranga, o ribeirão Vau-Açu.

O fato é que, na noite dessa quarta-feira (25/10), pelo menos 40 pessoas reuniram-se nas dependências da Escola Estadual Cantídio Drumond, cujos fundos ficam bem na beira do córrego, para buscar saídas, num “trabalho de formiguinha”, como esclareceu, perante esta FOLHA, uma das articuladoras do encontro, a funcionária municipal Imaculada Baião (Lada), moradora na Vila Oliveira.

Moradores daquela vila, do bairro Santa Tereza e de regiões adjacentes recepcionaram vereadores (oito deles) e assessores municipais, num inédito diálogo sobre a complexa tarefa de reverter – ao menos no perímetro urbano – o definhamento do córrego Vau-Açu.

Não se estabeleceram metas de curto, médio e longo prazo. “Jogamos a semente”, como bem definiu Lada, mencionando que o Dmaes promete, para o início de 2018, a obra da interceptação de esgoto (leia na página 5 da edição impressa). Os que participaram do debate sabem do tamanho da tarefa, “mas temos que dar o primeiro passo”, como disse ela.

De prático, discutiram-se rotinas básicas, que vão do fim do descarte de lixo doméstico naquele curso d’água até a elaboração de campanha para coleta do poluente de óleo de cozinha, o qual poderia ficar estocado na Escola Cantídio Drumond, cabendo à Municipalidade  o translado para abastecer fábrica de sabão.

Há que se pensar, paralelamente, na coleta programada de óleos de graxa automotiva (descartados nas oficinas mecânicas) e buscar entendimento com a Fábrica de Papel, que, utilizando água do córrego no seu processo produtivo, mantém estação de tratamento e destarte de efluentes.

Como se vê, trata-se, de fato, de “trabalho de formiguinha”, que depende, de imediato, da dedicação dos que emprestaram os seus nomes para formação da “Comissão Ribeirão Vivo”, definida ao final do encontro de 25/10.

Fazemos o registro em ordem alfabética: Antônio Brum Santiago, Cristiana Maria da Silva, Henrique Ribeiro, João Rita Filho, Lada Baião, Manoel Carlos Pascini, Mauro dos Santos Ricardino, Nair Pires Maciel, Yolanda Pascini e Wesley Costa Melo.

Fica ainda o desejo de que efetivamente este grupo tenha sucesso no envolvimento do Poder Público e de outros agentes da cidadania para implementação deste projeto, que – bem a calhar! – surge na antevéspera de mais um Aniversário de Ponte Nova.

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