Desde a sua fundação, em 1988, esta FOLHA vem contando – em artigos, entrevistas, reportagens e edições especiais – como se consolidou a história de Ponte Nova.
Já na edição de aniversário da cidade, em 1989, publicamos denso artigo do saudoso professor e historiador Mário Clímaco: “Ponte Nova – subsídios históricos”. Na edição de Natal daquele ano, lá estava Mário Clímaco, permitindo interessante avaliação da história da nossa Imprensa, com seu longo artigo “O jornalismo e a Literatura em Ponte Nova – A bela época”.
Nos anos seguintes, constituímos acervo de livros e recortes de revistas e jornais com dados, fatos e datas históricas. Um documento de consulta obrigatória foi a coleção denominada “Efemérides Pontenovenses”, reunindo – com a assinatura do pesquisador José Schiavo – publicações semanais, na década de 70, em páginas do inesquecível Jornal do Povo.
Muitos fatos e ocorrências ficaram registrados nesta FOLHA, entre 1988 e 1999, na coluna “BH & Interior em Revista”, tão bem elaborada por Sylvio Guimarães Reis, de saudosíssima memória. Também a partir do final dos anos 90, o acesso a informações via internet acelerou as condições de pesquisa documental e factual, possibilitada ainda em dois livros de Antônio Brant.
As fontes acima citadas – entre tantas outras – permitiram a edição, em datas recentes, de acervo de nomes e fatos que ocuparam, por mais de um ano, a página 5 desta FOLHA com a coluna “A Semana na História de Ponte Nova”.
Com tal acervo, concluímos a pesquisa para esta edição dos 150 anos do nosso Município, numa tarefa tão complexa quanto grandiosa (e sempre inacabada). Temos convicção de que muitas informações ficaram de fora e, com certeza, novos informes surgirão para – à luz da história – corrigir eventuais erros nossos e suprir lacunas das distintas épocas que contribuíram para formar a coletânea da história pontenovense.
Da decisão da Província das Minas Gerais em fomentar a ocupação do “Sertão do Guarapiranga” até a primeira década do século XX, passaram-se quase 200 anos, resumidos em 12 páginas desta edição. Ficam para outra época os informes posteriores e anteriores, já que o primeiro bandeirante aqui passou em 1697.
Nossa intenção principal foi a de aproveitar a véspera de mais um aniversário de Ponte Nova com uma densa declaração de amor aos pioneiros (com as mensagens de nossos principais anunciantes). Desejamos, ainda, que o documento editado possa contribuir para novas pesquisas.