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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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71% são contra

Pesquisa do Instituto Datafolha – vinculado ao jornal Folha de São Paulo – divulgada oportunamente em 1º/5 – Dia do Trabalho – revelou que sete em cada dez brasileiros se dizem contrários à reforma da Previdência. A rejeição entre os funcionários públicos chega a 83%, que representam 6% da amostra.
 
 
O sentimento antirreforma é grande em todos os grupos sociodemográficos, como informou  o jornal: a taxa é alta entre mulheres (73%), brasileiros que recebem entre 2 e 5 salários mínimos (74%), jovens de 25 a 34 anos (76%) e os com ensino superior (76%).
 
Para chegar aos percentuais, a Folha de SP realizou 2.781 entrevistas em 172 municípios, em 26 e 27/4, portanto na véspera da greve geral convocada por nove Centrais Sindicais e das manifestações de 1º/5 (leia sobre a de Ponte Nova na página 5).
 
Apesar do índice de rejeição, a maioria dos entrevistados concordou com alguns tópicos ainda em discussão no Congresso Nacional. É o caso, por exemplo, das regras diferenciadas que permitem aos professores se aposentar cinco anos mais cedo do que outros trabalhadores.
 
A proposta original do Governo previa que os requisitos para aposentadoria seriam os mesmos para todas as profissões, gêneros e setores de trabalho, com exceção de policiais militares estaduais e membros das Forças Armadas.
 
A maioria dos entrevistados pelo Datafolha é contra essa diferença nos casos de professores (54%), policiais (55%) e militares (58%). No caso dos trabalhadores rurais, 52% dos brasileiros querem que eles continuem aposentando-se mais cedo, condição também mantida no projeto do relator da reforma na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA).
 
A reforma da Previdência foi proposta pelo Governo em dezembro de 2016, com a justificativa de que o envelhecimento da população brasileira tornará suas contas insustentáveis.  Nesse 3/5, o projeto foi aprovado em comissão específica da Câmara Federal e, como espera o Governo Federal, pode ser votado até o fim da 1ª quinzena deste mês. O texto – já com algumas alterações e aberto a novas emendas – precisa ser aprovado por 60% dos deputados e dos senadores em duas votações para entrar em vigor.
 
Nesta semana, dirigentes de Centrais Sindicais seguiam pressionando os parlamentares, apostando na rejeição das reformas  do Governo Federal e prometendo novas manifestações contra elas.
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