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A febre amarela

As autoridades de área da Saúde seguem orientando a população para  a inexistência de razões para pânico na busca de imunização contra a febre amarela na microrregião de Ponte Nova.
 
 
Dados novos, entretanto, como a localização de macaco caído à beira do asfalto (leia na página 6), repercutiram intensamente nesta semana, embora, na prática, aguardem-se exames para saber se o animal estava infectado com vírus da doença, foi abatido por algum transeunte ou se foi  vítima de atropelamento no asfalto.
 
Pelo sim, pelo não, surgiu, no fechamento desta edição, notícia de que a Saúde Pública planejava, para este fim de semana, vacinação na região rural de Santa Cruz do Escalvado (incluindo trecho de Ponte Nova, na localidade de Lagoa Seca e adjacências).
 
A prevenção é essencial, porque, neste ano (e até 1o/2), foram notificados 774 casos da febre em MG, sendo que desses 29 foram descartados e 132 estão confirmados. O total de municípios com casos suspeitos chega a 58 (mas nenhum está na microrregião de Ponte Nova), havendo confirmação de casos em 31 deles. Em relação às mortes, há 127 óbitos suspeitos, e, desses, 48 foram confirmados(nenhum, repetimos, na a área da Superintendência Regional de Saúde de Ponte Nova).
 
Não por acaso, o informe de 1o/2 da Saúde Pública/MG relaciona as “ações assistenciais de enfrentamento” em municípios das quatro “regiões prioritárias” para investigação da doença: Teófilo Otoni, Governador Valadares, Coronel Fabriciano e Manhumirim.
 
Há mobilização estadual, ainda, em defesa dos macacos, vítimas de “matança” em algumas localidades. “Os macacos não transmitem a febre amarela para o homem e não são os responsáveis pela transmissão da febre amarela. Eles são as principais vítimas. As mudanças climáticas e a degradação ambiental provocadas pelo homem são as principais responsáveis pelo recente aparecimento de inúmeras doenças infecciosas. Especialistas acreditam que o avanço da doença tem sido facilitado pelo deslocamento de pessoas infectadas ou pela dispersão dos mosquitos”, diz o texto da Secretaria /MG de Saúde.
 
E mais: por adoecerem primeiro, os primatas dão às autoridades informações valiosas sobre a circulação do vírus. O achado de macacos mortos serve de alerta para que os Órgãos de Saúde Pública iniciem campanhas de vacinação. “Algumas pessoas pensam que os macacos transmitem a febre amarela aos humanos, o que é completamente errado”, informa o boletim estadual.
 
Fica o nosso registro.
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