Esta FOLHA circulou em dez/1988, uma semana antes da posse de Antônio Bartolomeu Barbosa como prefeito de Ponte Nova. A segunda edição estampou o início de seu segundo mandato e, nos quatro anos seguintes, ele foi notícia em nossas páginas.
Sobressaiu, no período, um relacionamento franco, no qual ele aplaudiu este semanário, mas atravessou a praça Getúlio Vargas, chegando à nossa Redação para reclamar, pessoalmente, do que considerou inadequado em nossas páginas.
Este Jornal acompanhou sua gestão como presidente da Associação dos Municípios do Vale do Piranga/Amapi (1987), a campanha – com 25 mil votos – para deputado estadual (2002) e, entre tantas projeções dele, estampamos – só como exemplo – sua participação na Pastoral Carcerária da Igreja Católica e na Diretoria do Conselho Municipal de Segurança Pública e Integração Social/Consepis.
A empresa da família Bartolomeu – a Bartofil – também ficou em destaque, pelas premiações à gestão e ao envolvimento em ações de sustentabilidade socioambiental. O Sr. Antônio cedeu espaço administrativo para irmãos e outros parentes, atuando sempre como incansável conselheiro.
Por estes e vários outros motivos, esta FOLHA se une aos que se comoveram com a morte deste personagem da nossa história contemporânea, o qual teve o privilégio – digamos assim – de ter sua trajetória registrada em livro lançado em 2016.
Entre os depoimentos naquela publicação, a serrense Amariles Paoli Itaborahy, gerente desta FOLHA, escreveu na condição de conterrânea do Sr. Antônio: “De origem simples, ele cresceu, enriqueceu, mas conservou a simplicidade e a cumplicidade com os desfavorecidos. É pessoa sensível às questões sociais e comprometido com o outro.”
Bartolomeu teve, é claro, seus adversários e opositores. Mas, como Ronaldo Fernandes – assessor dele em certo período de Governo – escreveu na apresentação do livro, “todos compreendem, com a história ali relatada, o segredo do sucesso”.
O próprio Sr. Antônio manteve sua ética pessoal ao registrar no livro a sua gratidão: “Agradeço a todos os que, em algum momento, depositaram sua confiança em mim, seja através de votos ou de qualquer outra forma de apoio, para que pudéssemos, juntos, procurar formas de tornar este mundo melhor e mais justo.”