
No fechamento desta edição, na tarde de ontem (1o/6), o Conselho de Sentença da Vara Criminal/PN julgava João Paulo de Morais e Víctor Hugo Guimarães Pereira (Vitinho), ambos da Vila Alvarenga, presos desde 13/2/2016. A bordo de uma moto, eles perseguiram e mataram, já no bairro Guarapiranga, o detento albergado Dênis de Oliveira Soares, que tentava escapar numa moto.
Houve disparos durante a perseguição, e um dos tiros feriu o cidadão A.L.S. em trecho do alto do Pau d’Alho. Já nas imediações do Hospital Arnaldo Gavazza, Dênis caiu baleado e recebeu outros tiros, morrendo horas depois. O sargento Irlan Vander Bitencourt, que passava pelo local e deu voz de prisão à dupla, escapou de tiro, revidando e acertando João Paulo. Este, após se recuperar no Hospital Gavazza, foi levado à Penitenciária, onde Vitinho já estava recolhido após breve perseguição policial.
As atenções se voltarão também para o Fórum em 6/6, quando haverá o julgamento de um dos crimes mais bárbaros já ocorridos nos últimos anos na Comarca de Ponte Nova: o assassinato de Patrícia Xavier da Silva, grávida de 9 meses, que, conforme se divulgou, foi assassinada e teve o bebê retirado de sua barriga, na manhã de 26/6/2015, por Gilmaria Silva Patrocínio.
Ainda em 6/6, às14h, a 1ª Vara Criminal promove audiência de instrução e julgamento de quatro envolvidos noutro episódio de ampla repercussão, por força de acusações de pedofilia e receptação de imagens sacras. O principal citado é o padre Paulo César Salgado, administrador afastado (pela Arquidiocese de Mariana) da Quase Paróquia São José, em Oratórios, preso desde 22/2 em decorrência da “Operação Profeta”, da Polícia Militar e do Ministério Público/MP.
Serão ouvidos, além do padre, Vladimir Gomes Magalhães, seu ex-secretário (morador em Guaraciaba), Paulo Sebastião Moreira de Souza, 47, ex-sacristão da Casa Paroquial de Matipó (este ainda está preso), e Luiz Antônio Laurindo, residente em Rio Casca.
A referência a estes três graves acontecimentos é relevante, pela coincidência das datas e pela comoção na opinião pública provocada pelos fatos narrados. Entre a sensação de surpresa e repúdio pelo fato de depararmos com crimes desta natureza em nossa microrregião, fica a constatação de que avança – a despeito de tantas dificuldades – a resolutividade policial e judicial.