O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE divulgou em 28/6 o resultado do Censo/2022, permitindo comparativo com a apuração de 2010.
Nestes 12 anos, a população pontenovense cresceu 0,67% (de 57.390 para 57.776 pessoas). No ranking geral, Ponte Nova está no 61º lugar no Estado (são 853 municípios) e na 569ª colocação no Brasil (total de 5.568 municípios).
A pesquisa do IBGE também aponta que Ponte Nova tem densidade demográfica de 122,76 habitantes por km² e média de 2,69 moradores por residência. O levantamento viabiliza ampla coleta de dados populacionais e permite traçar o nosso perfil socioeconômico, numa tarefa oportuna para as nossas autoridades.
Já em nossa região, houve decréscimo populacional no comparativo de 12 anos nestes 12 municípios: Acaiaca/3.909 (-0,28%); Amparo do Serra/4.541 (-8,67%); Barra Longa/5.666 (-7,76%); Diogo de Vasconcelos/3.549 (-7,77%); Guaraciaba/9.753 (-4,6%); Jequeri/12.419 (-3,34%); Piedade de Ponte Nova/3.976 (- 2,12%); Raul Soares/23.423 (-1,66%); Rio Casca/12.789 (- 9,94%); Santa Cruz do Escalvado/4.673 (-6,39%); São Pedro dos Ferros/7.166 (-14,24%); e Sem Peixe/2.433 (-14,54%).
Também em nossa região, houve aumento da população nestes sete municípios: Abre Campo/13.927 (+4,63%); Dom Silvério/5.228 (+0,62%); Oratórios/4.917 (+9,44%); Rio Doce/2.484 (+0,77%); Santo Antônio do Grama/4.229 (+3,53%); Sericita/7.345(+3,04%); e Urucânia/10.600 (+3%).
Note-se que o Censo obteve dados sobre idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda e saneamento básico dos domicílios, entre outras informações. Logo, é preciso avaliar os números para compreensão do cenário no Vale do Piranga.
Em tempo – No caso de Ponte Nova, o resultado do Censo coincide com o destaque do OPN (leia aqui) sobre o aumento da linha da pobreza com este alerta: “Esta informação é alarmante, pois o número de famílias em situação de extrema pobreza aumenta nos últimos oito anos, demonstrando a necessidade de ações efetivas para reverter essa tendência.”