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Crimes digitais

 A literatura policial coleciona os chamados crimes digitais ou cibernéticos, que tanto desafiam as leis (e provocam as modificações delas). Há seguidos relatos de: envio de vírus e programas maliciosos; flagrantes de pornografia; furtos de dados bancários e de lesão via comércio eletrônico; e casos de bullying, assédio, chantagem, calúnia, intimidação, extorsão, discriminação e terrorismo.
 
Não por acaso, no fechamento desta edição, o delegado regional de Polícia Civil/PC, Carlos Roberto Souza e Silva, revelou caso de ameaças virtuais (via e-mail e WhatsApp) contra pessoal do Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD.
 
A investigação revelou que as mensagens criminosas partiram de um adolescente de 13 anos, de São Gonçalo do Sapucaí/MG. O menor revelou que um servidor do HNSD lhe pagou para enviar as mensagens contra dirigentes da instituição.
 
A PC atuou no caso desde a 1a quinzena de dez/2023, identificando o servidor suspeito. Já autuado, este responde ao inquérito em liberdade. Ao depor na PC de Ponte Nova, ele justificou sua atitude alegando “insatisfação pessoal com a entidade e seus administradores”.
 
Noutra ocorrência grave, a PC de Rio Casca cumpriu em 17/1 mandado de busca e apreensão em Santo Antônio do Grama, na casa de homem suspeito de armazenar e divulgar fotos de uma adolescente de 15 anos. Houve apreensão de três celulares, notebook e outros dispositivos informáticos para embasar o prosseguimento da investigação.
 
Ainda se investiga se houve crime de violação sexual. Afinal, o suspeito arquitetou encontros com a vítima para registrar fotos sensuais (nua e seminua)para suposta agência de modelos e, como se apura, teria praticado atos libidinosos com a adolescente.
 
O delegado Carlos Roberto acrescenta que inicialmente o cidadão se fez passar por mulher e, com mensagens via Instagram, propôs à menor o trabalho na fictícia agência. Depois passou a conversar com ela com rede social própria.
 
“Via de regra, as vítimas não devem intimidar-se, sendo encorajadas a denunciar os crimes virtuais e contribuir assim para a segurança digital da comunidade”, conclama o delegado Carlos Roberto.
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