
– “Mulher: força e perseverança no cuidado com a vida”, com a agente de pastoral da Paróquia Santíssima Trindade/PN Sheilla Oliveira Forza, integrante da Dimensão Sociopolítica e defensora da agroecologia da agricultura familiar.
– “Mulheres: temos fome e sede de quê?”, com Bruna Monalisa Gomes, ativista em defesa da vida das mulheres e do meio ambiente, além de integrante da Pastoral Afro-Brasileira e do Movimento Fé e Política em Ouro Preto.
O extenso relato do evento – divulgado pela Arquidiocese – está em nosso site tendo constatações como esta: “As palestras destacaram a necessidade de as mulheres ocuparem mais espaços públicos, especialmente os de poder, e serem autoras de suas próprias histórias.”
Registramos aqui o depoimento de Leci Nascimento, presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil/Regional Leste 2 e integrante da Comissão de Mulheres da Arquidiocese, a qual chamou a atenção para os obstáculos que enfrentou por ser mulher preta e acenou com os avanços da Pastoral Afro-Brasileira: “Crescemos na consciência da luta e hoje, embora o número ainda seja pequeno, já temos as nossas representantes na política.”
Em nossa avaliação, prevaleceu ainda, na missa de abertura, o pronunciamento de padre Geraldo Martins, assessor arquidiocesano da Dimensão Sociopolítica:
“Não tenham medo de dizer do que vocês têm fome e sede. Eu diria que vocês têm fome e sede de participação mais igualitária em nossa Igreja. Quem diz isso não sou eu, é o papa Francisco. Vocês têm fome e sede do fim do feminicídio. Queremos também pedir perdão pelas vezes em que nós as ofendemos, não as respeitamos, não nos solidarizamos com vocês, sobretudo nós, do ministério ordenado, que agimos considerando-as muito mais como funcionárias do que como participantes ativas da missão pela dignidade batismal. Vocês são importantes, imprescindíveis e indispensáveis na vida da nossa Igreja, na vida da nossa sociedade.”