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Festas religiosas movimentam turismo em Ponte Nova e região

O louvor à Santíssima Trindade movimentou o bairro do Triângulo. Teve festa na Capela Santo Antônio e Novena de São João no Macuco.

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Dia de incertezas

 
Ontem, 5ª-feira (9/9), formaram-se filas (veja a foto na capa) para abastecimento de veículos nos autopostos de Ponte Nova (assim como pelo país afora), em decorrência da greve de caminhoneiros.
 
Os bloqueios começaram um dia após os discursos do presidente Jair Bolsonaro/sem partido em manifestações de Brasília e São Paulo, nos quais criticou o Supremo Tribunal Federal/STF e voltou a defender o voto impresso.
 
“De acordo com lideranças da categoria, que não endossam os protestos dos caminhoneiros, boa parte das paralisações é organizada por grupos que apoiam o Governo”, informou o portal da Revista Exame.
 
De sua parte, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais/Minaspetro divulgou informe ontem citando o Ministério da Infraestrutura, segundo o qual, “os atos não são organizados por qualquer entidade setorial do transporte rodoviário de cargas”.
 
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, “um dos líderes do movimento Caminhoneiros Patriotas, Francisco Burgardt (Chicão Caminhoneiro), dispunha-se a entregar no Senado Federal documento pela destituição de ministros do STF”.
 
Em clima de evidente incerteza e intranquilidade nacional, o presidente Bolsonaro gravou áudio pela desmobilização do movimento que, como registrou a revista IstoÉ Dinheiro, “ele próprio insuflou em datas recentes”.
 
Em nota pública, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística declarou: “Trata-se de movimento político, dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria.”
 
Prossegue a nota da Associação: “Esperamos que os Governos Federal e Estaduais adotem as providências para assegurar o pleno exercício do direito de ir e vir e de livre circulação nas rodovias em todo o território nacional.”
 
Como se percebe, o bloqueio nas rodovias poderá (caso persista) causar sérios transtornos às atividades de transporte, com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio, atingindo diretamente o consumidor final de produtos de todas as naturezas, inclusive os de primeira necessidade da população.
 
Fazemos este registro como convite à reflexão sobre o grave momento político e institucional que assola o nosso país.
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