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Ecos do show no Rock do HG: Sideshowbob é Ramones, é punk!

'A entrega no palco é total, e o show no Rock do HG foi a prova viva disso. A galera sentiu. Vibrou. Gritou com a gente', constou no informe.

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Eleições/2016

 
Fundada imediatamente após as eleições municipais de 1988 (com a vitória de Antônio Bartholomeu/PFL e seu vice, Edy Melo Castanheira/PTB), esta FOLHA se prepara para cobrir o sétimo pleito municipal, sendo que, ao longo de cada período eleitoral, reuniu em suas páginas reportagens e depoimentos que constituem registros históricos do embate ideológico-partidário pontenovense.
 
Assim foi que em 1992 cobrimos a eleição do padre Ademir Ragazzi/PDT, num mandato interrompido pela cassação dele, tendo conclusão a cargo do seu vice, Carlos Jardim/PMDB. Em 1996, elegeu-se Zezé Abdalla/PSDB tendo Baltazar Chaves/PTB de vice, numa dobradinha reeleita em 2000.
 
Em 2004, vitória de Taquinho Linhares/PSB e seu vice, Orlando Lessa/PPS. Já em 2008, o vencedor foi Joãozinho Carvalho/PTB, cujo vice era Itamar Neves Duarte/PSDB. Por fim, em 2012,  vitória de Guto Malta/PT e seu vice, José Luiz Ventura/PDT.
 
Numa visão geral dos nomes e siglas partidárias, surgem algumas constatações: via de regra, parte das alianças eleitorais que bancaram as vitórias sustentaram-se menos pelo viés programático e mais pela conveniência na hora da busca do voto. Tanto que ocorreram cisões na rotina administrativa pós-1992, 2004 e 2013.
 
A afinidade da aliança do PSDB com o PTB permitiu a reeleição de Abdalla e Baltazar e, embora houvesse diferenças entre ambos, Baltazar atuou, nos dois mandatos, como secretário de Governo. A dobradinha dessas duas agremiações se deu em 2008, com posição invertida pelos nomes de Joãozinho e Itamar. Já em 2012, a vitória de Guto/José Luiz teve cenário singular, considerando-se a diferença de 39 votos à frente de Taquinho, cujo vice era Wagner Guimarães, então no PV.
 
Neste contexto, chegamos a 2016 com Taquinho apoiando Wagner (agora filiado ao PSB) na inesperada aliança com o PSDB de Valéria Alvarenga. Da dissidência entre Guto e José Luiz, ambos partem agora para candidaturas distintas, enquanto surgiram chapas “puras” pela Rede e pelo DEM.
 
Concluídas as articulações, vamos aos discursos e programas de governo, em cenário de inédita legislação eleitoral. Nas páginas desta FOLHA estamparemos, nas próximas semanas, os fatos de mais esta campanha e seus personagens, pretendendo enfatizar, perante a opinião pública, fatos e versões que permitam ao cidadão/eleitor a necessária avaliação para amadurecimento de sua escolha nas urnas.
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