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Depois do reparo em local com vazamento de rede de esgoto e recuperação da rede pluvial, um muro de contenção.
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Em defesa do HNSD

 
Esta FOLHA publicou com exclusividade, às 13h de 26/7 (quarta-feira), a notícia de que o Hospital de Nossa Senhora das Dores/HNSD anuncia a meta de fechar a Maternidade e a UTI Neonatal por conta da situação deficitária destes relevantes serviços. Vinte e quatro horas depois do informe, a notícia teve 9.612 acessos em nosso site e alcançou em nossa fan page 35.700 pessoas, havendo 455 “compartilhamentos” e 158 “curtidas”.
 
Mais do que constatar a repercussão do noticiário que produzimos nesta FOLHA, os desdobramentos – com crescente volume de comentários pelas redes sociais – evidenciam a preocupação geral com a necessidade de se manter a Maternidade, pela óbvia reflexão: sem a Maternidade do HNSD, onde ocorrerão os previstos 150 partos/mês?
 
Sem investir em reflexão sobre a busca de alternativas que atendam gestantes que são atendidas principalmente via SUS (este Jornal apurou que, do total acima dos partos mensais, apenas cerca de 40 são de clientes particulares), este Semanário une-se aos que apostam na preservação dos serviços, na defesa da macrorregião atendida e – é claro – na recuperação da “saúde” financeira deste Hospital de 144 anos.
 
De imediato, fica a densa expectativa para a reunião de 1º/8, na Sala de Reuniões deste que é o segundo hospital fundado em Minas Gerais (a pioneira é a Santa Casa de Ouro Preto). Sua sobrevivência sempre esteve ligada “à prestimosa dedicação e ao empenho de muitos benfeitores da  comunidade e da região”, como consta da história que a Instituição relata em seu site.
 
Ora, o Hospital de Nossa Senhora das Dores é referência – entre outra especialidades – em saúde no atendimento maternoinfantil. E, de fato, como constou no seu balanço anual (publicado em abril nesta FOLHA), “vem apresentando prejuízos operacionais e deficiência de capital de giro”. 
 
Neste contexto, “a manutenção da atividade operacional, econômica e financeira do Hospital de Nossa Senhora das Dores depende fundamentalmente da reestruturação operacional, administrativa e financeira que está sendo implantada pela Administração”.
 
Como deve ocorrer em toda empresa – e também em instituições sem fins lucrativos -, busca-se, no Hospital, a excelência nos cuidados da saúde aliada à sustentabilidade econômico-financeira. Que este esforço seja coroado com identificação de saída a mais criativa e eficiente possível, como tanto almeja toda a população do Vale do Piranga.
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