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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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Envelhecimento bem ativo

 Coincidindo com a Semana do Idoso, transcorreu em Ponte Nova fato que merece registro: o Executivo assinou lei que reverte para o Município a área de 20,3 mil/m² no bairro Antônio Girundi, reservada desde out/1991 para construção do ancianato projetado pelo Núcleo Assistencial Gerson Bartolomeu/NAGB, fundado pela sua idealizadora, Virgínia Bartolomeo.
 
A Câmara Municipal aprovou a reversão por motivo óbvio. A doação do lote tinha a previsão de obra no prazo de dois anos. Decorridas três décadas, o assunto ficou pendente até que, em 4/7/2023, a Administração Municipal instaurou processo “para verificar a adimplência ou inadimplência da entidade”.
 
Como era de se esperar, verificou-se a desistência do NAGB – fundado em 23/11/1989 -, extinto em 27/3/2019, como esta FOLHA apurou. 
 
Sua proposta era a instalação de instituição de longa permanência para idosos, com projeto distinto da estrutura do Asilo Municipal (este ganha, neste mês, o nome do saudoso médico e ex-prefeito Afrânio Felício da Cunha, numa iniciativa do presidente da Câmara, Wellerson Mayrink/PSB).
 
Pois bem. Justamente na Semana do Idoso, nada mais oportuno do que refletir sobre o natural aumento da demanda em função da crescente sobrevida de quem chega à terceira idade. Obviamente, são grandes os desafios para a saúde pública e para o contexto social familiar na oferta de condições para um envelhecimento saudável.
 
Estão em debate especialmente o chamado envelhecimento ativo como vetor de formulação de políticas e programas vinculados à qualidade de vida e a noção de que, tendo saúde, nossos idosos podem cuidar de sua própria vida ou, se for o caso, viver em ambientes seguros e apropriados para a sua assistência.
 
De fato, é relevante a meta de combate aos riscos da solidão e do isolamento social, fomentando ações de saúde física e mental. Por outro lado, as pessoas em processo de envelhecimento querem autonomia e manutenção de suas habilidades cognitivas, na expectativa de acesso justo e equitativo aos serviços e bens.
 
Como se percebe, estamos, de fato, diante de relevante prioridade.
 
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