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Foco em Candonga

Ontem, 16/6, no fechamento desta edição, repercutia a notícia de que a Samarco deve providenciar a retirada de cerca de 10 milhões de metros cúbicos de rejeitos (ali parados desde nov/2015, em decorrência da tragédia da Barragem de Fundão/Mariana) que estão retidos na Usina Hidrelétrica/UHE de Candonga. A medida decorre do fato de que nessa quarta-feira (15/6) Termo de Ajustamento de Conduta assinado cinco dias antes determina multa de R$ 300 mil/dia pelo descumprimento do TAC.
 
Efetivamente, na tarde de 15/6, houve reunião na sede da UHE entre representantes de Candonga, da Samarco, das Prefeituras de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado e da Defesa Civil desses municípios para acertar as providências relativas à remoção da lama. O primeiro passo é o enchimento parcial do lago para otimizar o serviço de dragagem.
Falando aos jornais de BH, o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira, da Curadoria de Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais, salientou que o Consórcio Candonga elaborou laudo indicando a necessidade da retirada da lama. “Caso o material não seja removido, existe a chance de que a usina entre em colapso no próximo período chuvoso”, afirmou Ferreira.
 
É necessária medida extrema do ponto de vista técnico, para que se evite o rompimento da estrutura da barragem, construída para reter água, e não rejeito de minério, como já informamos nesta FOLHA.
 
Segundo o promotor, a mineradora tem sete dias para apresentar plano emergencial e outros sete dias para que os órgãos ambientais deem os respectivos pareceres. A partir daí, são cinco dias para que a draga seja encaminhada ao local e comece a limpeza, que deverá durar alguns meses.
 
Em relato à Imprensa da Capital, o Consórcio informou que “trabalha de forma diligente, colaborativa, com foco em segurança, e mantém contato permanente com os órgãos competentes”. A nota assinala que a barragem “encontra-se em situação estável e as medidas visam à segurança da estrutura da usina”.
 
Em sua nota, a mineradora Samarco confirma que, nos próximos dias, apresenta o plano emergencial solicitado para dragagem do reservatório. Além disso, incorporará ao plano outros estudos realizados pela empresa indicando os locais da ação e os prazos necessários para concluir a limpeza.
 
Fica, pois, a expectativa, ainda mais que a Direção da UHE depende da liberação do seu lago para voltar a produzir energia elétrica.
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