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Conferência debate a inclusão para envelhecimento digno e justo

Na pauta, fortalecimento de ações para a proteção da vida e da saúde e enfrentamento da violência e do abandono social e familiar.

FOLHA na WEB

Nº 1.867 – 13 de Junho de 2025

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Hotel Glória, 100

Nesse 7/2 completaram-se os 100 anos da inauguração do Hotel Glória, à margem do rio Piranga/Centro Histórico, projetado por Sebastião Drummond e Antônio Pinto de Oliveira desde 1922. Já em 1992, se deu sua desativação oficial.

Ocorre que, ainda em 17/8/1992, o prefeito Antônio Bartolomeu/PFL providenciou o tombamento da edificação como patrimônio histórico e cultural da cidade, num ato regulamentado em 2008, no Governo de Taquinho Linhares/PSB.

Desde então, no entanto, a estrutura arquitetônica entrou em decadência, esboçou-se ocupação municipal do espaço e os herdeiros do prédio chegaram a colocá-lo à venda.

Declarado de utilidade pública em 27/11/2012 (para fins de desapropriação) pelo prefeito Joãozinho Carvalho/PTB, o local entrou no foco do prefeito Guto Malta/PT, que em 2014 formalizou a sua revitalização com aval da Companhia de Desenvolvimento Econômico-MG/Codemig.

Previa-se até a instalação de cinema no edifício, considerando-se a anunciada parceria com o Serviço Social do Comércio/Sesc e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial/Senac.

Previa-se ainda ali a instalação de serviços (municipais e estaduais), ampliando-se espaços de lazer e cultura.

Ocorre que em 2022, com a Codemig transformada em Codemge/Companhia de Desenvolvimento de MG,  o Estado desistiu do negócio e o prefeito Wagner Mol/PSDB obteve em Juízo a continuidade do projeto, com apoio da Federação do Comércio, Serviços e Turismo/Fecomércio-MG.

Redefiniu-se o projeto com orçamento de R$ 7,5 milhões, sendo R$ 6 milhões da Codemge, R$ 334,6 de emenda parlamentar e R$ 1,1 milhão dos cofres municipais, ao se concluir lenta etapa de negociações.

Começou então a também lenta sequência da obra de restauração, com a frente de trabalho enfrentando obstáculos, da burocracia à uma pedra gigantesca nos fundos do prédio, detectada ainda em 2020.

Nesta semana, outra novidade no cenário: o prefeito Milton Irias/Avante editou projeto cedendo o prédio ao Sesc e Senac, num comodato de manutenção ao longo de 20 anos, fixando-se em R$ 9 milhões o valor do imóvel para efeitos patrimoniais.

Aguardemos, pois, o final desta histórica obra.

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