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Menina baleada na cabeça está internada no Hospital Gavazza

A vítima viajava de carro com o pai na estrada de Diogo de Vasconcelos/Porto Firme, e a PM prendeu o atirador, policial penal de Viçosa.
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Luta de todos

 O registro de morte pela febre chikungunya em Ponte Nova reforça mais uma vez a relevância do envolvimento geral no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite também a dengue e a zika (não encontrada em nossa região). Num aspecto, todos concordam: é essencial a adesão incondicional da população.

Na prática, contudo, tendo em vista as seguidas frentes municipais de trabalho – via Programa Desentulha Ponte Nova e pela ação dos agentes de saúde -, fica a sensação de que “estamos enxugando gelo”, como declarou a esta FOLHA o coordenador de Endemias, Raniely Saraiva.

O desabafo se justifica: no caso do Desentulha por exemplo, os trabalhadores percorrem determinado bairro, coletam montes de dejetos e, quando voltam um mês depois, encontram cenário ainda mais desolador.

Ora, o surto nacional da dengue neste início de ano permite grave reflexão, exposta na mídia pelo país afora: a saúde pública brasileira falha, ao longo do tempo, em estabelecer contato permanente e capaz de provocar mudança de comportamento da população.

A providência é obvia: a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito, sem descarte de embalagens em lotes, quintais e áreas públicas. Deve-se ainda eliminar água parada, encontrada em diversos recipientes de cada moradia. Ao Poder Público cabe o incansável trabalho de orientar a população e – é claro – recorrer ao “fumacê” em situação de epidemia, como ocorre nestes dias em Ponte Nova.

Há informe sobre alguns paliativos: utilização de repelentes e inseticidas, seguindo as instruções do rótulo, e uso de roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia (quando os mosquitos são mais ativos) proporcionam alguma proteção contra as picadas.

Existe ainda uma esperança maior, que é a vacina registrada na Anvisa, disponível – por enquanto – apenas na rede privada e recomendada para pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue.

Repetimos, por fim, uma constatação certeira: cada cidadão tem que ser responsável pelo combate ao mosquito. Não há força pública capaz de estar em todos os lugares eliminando os focos.

 

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