Causadas desde o período pós-era industrial, as alterações no clima e na temperatura englobam o aquecimento global/efeito estufa e as consequências (agravadas em décadas recentes) que derivam dele: secas frequentes, incêndios florestais, derretimento das calotas polares, aumento do nível do mar e tempestades catastróficas.
Tais tempestades sucedem-se de forma crescente e, como dizem os cientistas, estão diretamente relacionadas a esse desequilíbrio ambiental, a despeito de regiões – como a do Vale do Piranga – conviverem anualmente com período chuvoso.
Já não há, no entanto, dúvidas sobre o impacto da desestabilização ecológica nos fenômenos meteorológicos deste início de ano em Minas Gerais. Nesta semana, 58 cidades estavam em situação de anormalidade – incluindo emergência e/ou calamidade -, entre elas Diogo de Vasconcelos, Dom Silvério e Raul Soares, como constata a Defesa Civil/MG.
O que assusta em cada tragédia é o aumento da destruição. Logo, sem medidas de curto, médio e longo prazo, a tendência atual é de piora. É preciso, pois, articular políticas públicas que, contribuindo para mitigar os danos, sinalizem com providências locais e regionais e ainda influenciem o cenário nacional (e global).
Oportunamente, a Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Piranga/Amapi marcou para 23/1, a partir das 8h30, no Auditório da OAB/Centro Histórico, a 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente.
Na pauta, entre outros temas, está a promoção da conscientização e educação ambiental pública e da cooperação intermunicipal. E mais: debate sobre providências que auxiliem na definição de metas e compromissos socioambientais para impulsionar a inovação e o desenvolvimento tecnológico.
Propostas pelo Governo Federal, as Conferências Municipais, Intermunicipais e Estaduais fazem parte de um processo que culminará com o evento nacional em maio. A participação popular, portanto, é essencial para se consolidar a contribuição local.
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