O Dia Internacional das Mulheres (8/3) motiva oportunas reflexões sobre o avanço da emancipação feminina. Atualizam-se bandeiras, renovam-se metas de empoderamento e sobressaem as denúncias sobre discriminação e preconceito e a luta em prol de uma sociedade justa e fraterna.
No 10o Encontro de Mulheres da Arquidiocese de Mariana, aprovou-se carta referente ao tema do evento – “Mulheres, presença forte na defesa da vida” e ao lema – “O abraço entre as mulheres é um ato de resistência e solidariedade”.
Assinado pela Dimensão Sociopolítica da Evangelização e pela Comissão Arquidiocesana de Mulheres, o documento ressalta o quanto cresce a consciência da dignidade da mulher, em que pesem as contínuas situações de violação de seus direitos e dignidade.
“Meninas e mulheres são diariamente vítimas de violência baseada em gênero, dentro de casa e em circunstâncias ainda toleradas na cultura brasileira. A naturalização de comportamentos e a precariedade dos dados disponíveis contribuem ainda mais para a invisibilização das vítimas”, diz o texto alertando para o feminicídio: média de quatro por dia pelo Brasil afora.
Ressalta-se a relevância dos objetivos da Lei Maria da Penha (2006) em punir com rigor os agressores e assassinos, mas assinala-se a necessidade de combate à estrutura patriarcal e de se contribuir para o crescimento da participação feminina nos espaços de poder, especialmente tendo em vista as eleições municipais de 2024.
Oportunamente nesta semana, a FOLHA recebeu informe sobre a questão do trabalho feminino, tendo como fonte Carla Kirilos, docente no MBA do Senac/MG e consultora na Área de Gestão de Pessoas e Educação Corporativa:
“Com dificuldade de conciliar carreira e vida pessoal, as mulheres muitas vezes enfrentam dificuldades para equilibrar as demandas do trabalho com as responsabilidades familiares devido à falta de políticas de licença parental, creches acessíveis e flexibilidade no local de trabalho. Isso também pode gerar barreiras no acesso à educação e às oportunidades de desenvolvimento profissional, o que limita perspectivas de carreira e crescimento econômico.”
Fica o nosso registro!