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Conferência debate a inclusão para envelhecimento digno e justo

Na pauta, fortalecimento de ações para a proteção da vida e da saúde e enfrentamento da violência e do abandono social e familiar.

FOLHA na WEB

Nº 1.867 – 13 de Junho de 2025

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Oportuno debate

A Polícia Civil/PC de MG e do RN teve apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas e da Secretaria Nacional de Segurança Pública para investigar adolescentes suspeitos de incentivar automutilação e crueldade contra animais durante transmissões ao vivo pela internet.

Em 16/4, dois menores (15 e 16 anos) foram interceptados em BH e em Ponte Nova.

Impera o sigilo policial e só conseguimos, da PC mineira, informe de que os itens recolhidos passam por perícia. Já os supostos infratores, sendo internados provisoriamente [não se sabe onde], submetem-se a medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, permanecendo à disposição da Justiça.

Se faltam pistas dos acusados e de detalhes dos crimes em apuração, sobra – em tempos recentes – a surpresa diante do fato de os jovens dominarem as redes sociais com imensurável acesso a conteúdo – bom e ruim – das plataformas digitais.

Os temas superam as limitações familiares e tornam-se foco de conversas em recreios, festinhas e vans escolares. A propósito do assunto, artigo de 20/4 da ombudsman da Folha de São Paulo/FSP, Alexandra Moraes, buscou explicações no livro “A geração ansiosa”, do psicólogo Jonathan Haidt, publicado em 2024 nos EUA.

O livro esmiuçou os danos do uso dos smartphones e das redes sociais por crianças e adolescentes e impõe a discussão aos grupos de zap dos pais, às escolas e ao Poder Público.

O certo é que “o ato de barrar o consumo desses vídeos depende de circunstâncias multifatoriais sobre as quais as famílias sozinhas têm pouco controle”, diz Haidt.

“Do ponto de vista sistêmico, é preciso olhar também para a floresta e buscar políticas públicas que envolvam e responsabilizem as plataformas de modo mais amplo”, informa o artigo da FSP com a seguinte ponderação:

“As tragédias do cotidiano de adolescentes mostram a ponta de um ecossistema que beneficia estrutura perversa em que poucos ganham enquanto a maioria perde muito: tempo, atenção e vida, sem precisar sair de casa.”

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