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Marcou-se, para as 14h de 26/6, na Câmara Municipal, reunião de representantes do Executivo, do Legislativo, da Conata Engenharia e da Caixa Econômica Federal/CEF.

Nº 1.868 – 20 de Junho de 2025

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Os partidos e as urnas

 
O MDB e o PSDB são os partidos que mais elegeram prefeitos no Brasil nos últimos 20 anos. Sofreram, porém, um forte revés há dois anos nas eleições presidenciais e correm o risco de perder o protagonismo nos municípios nestas eleições de 15 de novembro.
 
O raciocínio é de reportagem da Folha de São Paulo (edição de 8/11), assinalando que desde o ano 2000 o MDB foi o partido que elegeu mais prefeitos no país em todas as cinco eleições municipais, sempre num patamar acima de 1.000 prefeitos. Por sua vez, o PSDB venceu em 805 municípios em 2016.
 
Na prática, tucanos e emedebistas – e também petistas – vivem de fato momento difícil desde a vitória presidencial de Jair Bolsonaro (ex-PSL e hoje sem partido) e a passagem do furacão chamado Operação Lava-Jato. 
 
Não por acaso, os partidos também sofreram um revés no número de prefeitos por meio da migração partidária na atual legislatura. O MDB, que elegeu 1.049 prefeitos em 2016, caiu para 897. O PSDB caiu de 805 para 702 prefeitos. Já o PT, por exemplo, que elegeu 652 prefeitos em 2012, ficou com apenas 257 em 2016.
 
A discussão sobre a projeção das siglas é relevante, mesmo considerando-se que nas rodas de conversa das eleições municipais prevalece o conveniente raciocínio de que se deve votar em nomes, e não em partidos. Talvez por isso os nossos dirigentes municipais não hesitem em trocar de agremiações diante de embates, por assim dizer, ideológicos.
 
Por outro lado, assinalando-se que o pleito municipal é referência para a correlação de forças nas eleições de 2022, é bom anotar, por exemplo, a preferência dos candidatos majoritários que concorrem em 21 municípios da área de circulação desta FOLHA. 
 
Com as informações veiculadas nas páginas 9 e 13, verifica-se a pulverização partidária, com destaque para: DEM/7 nomes, PTB, Republicanos/5 cada, MDB, PSDB, Avante, PSD/4 cada, PT, Cidadania, PDT, PMN, PL/3 cada, PV, PP, PSL/2 cada, Solidariedade, Patriotas, Pros, Podemos e PSB/1 cada.
 
Efetivamente, um bom desempenho nas eleições municipais poderá, daqui a dois anos, representar o retorno de bancada forte de determinadas siglas no Congresso Nacional, já que os prefeitos costumam ser os principais cabos eleitorais nas eleições para a Câmara e o Senado. 
 
Vamos às urnas!
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