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Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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Plano Diretor da Bacia do Rio Doce

 Reunido em 15/8, em Ponte Nova, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piranga/CBH-Piranga aprovou o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce. Com apoio dos CBHs da Bacia, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico/ANA e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas/IGAM coordenaram o processo. O documento final diagnostica a realidade ambiental e define as estratégias para solucionar os problemas em curto, médio e longo prazo.

O CBH do Rio Doce estima que anualmente são coletados cerca de 295 milhões de m³ de efluentes em toda a bacia, formada por 228 municípios (200 mineiros e 28 capixabas). E, desse montante, 270 milhões de m³/ano são lançados in natura nos cursos d’água. O índice de coleta de esgoto da bacia é de 64,58%, enquanto apenas 18,03% deste montante são tratados.

Já na Sub-Bacia do Rio Piranga, enquanto Santa Margarida tem 100% do esgoto coletado e tratado e Araponga coleta 100% e trata 87%, há os  piores índices em Caranaíba (40% coletados e nenhum tratado) e Abre Campo (49% coletados e nenhum tratado), relata o diagnóstico do Plano, para continuar: 73,7% dos municípios coletam esgoto, mas não o tratam, havendo lançamento in natura nos cursos d’água, enquanto 14,3% não coletam nem tratam. Apenas 5,9% dos municípios coletam e direcionam os dejetos para Estações de Tratamento de Esgoto/ETE.

“Nossa expectativa é que o Plano seja o documento central e norteador nas ações de recuperação e reparação, avançando no uso da água de forma sustentável”, disse Sônia Madali Boceja, presidente do CBH-Piranga, em nota registrando a aprovação do Plano Diretor.

Sabe-se que, com as dificuldades enfrentadas pelos municípios e principalmente a ausência de projetos e obras de saneamento, o CBH-Piranga já investe R$ 5,8 milhões – via Programa de Tratamento de Águas Residuárias/Protratar – em ações de saneamento rural e disponibiliza mais R$ 17 milhões na elaboração de projetos e execução de obras de implantação/ampliação de sistemas públicos de coleta e tratamento de esgoto. Até 2042, serão R$ 135 milhões em investimentos de origem federal. Assim seja!

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