Nessa quinta (8/9), prosseguia a expectativa de que, até 12/9 (segunda-feira), o juiz Áderson Paulo Antônio, da 224ª Zona Eleitoral, emitisse decisões sobre todas as pendências de candidaturas em Ponte Nova.
Efetivamente, até 8/9, havia deferimento para a campanha de 174 postulantes à Câmara e aguardava-se o julgamento de 35 candidaturas, sem contar o registro de duas renúncias: a de Eliana de Almeida Oliveira/PSD e Eugênio Felício da Cunha/Rede.
Entre os postulantes aos cargos de vice-prefeitos, permanecia apenas a avaliação do nome de Joãozinho Filho/PTB, vice de Zé Luiz da Eureka/Solidariedade. Ao deferir o nome de Tereza Cristina, vice de Patrícia Castanheira/Rede, o juiz Áderson acatou os nomes de todos os candidatos à Câmara pela Rede.
Entre os majoritários, aguardava-se, no fechamento desta edição, decisão da 224ª ZE sobre o nome de Zé Luiz da Eureka. Este seguia apostando na confirmação de sua candidatura, ainda mais que em 7/9 o juiz Áderson não acatou a tese da Promotoria Pública e concordou com o argumento do advogado Marcus Vinícius da Silveira sobre “questões internas do Partido” que orientaram a convenção eleitoral, a qual ratificou o nome dos seus candidatos e da coligação com outras agremiações.
Pendências judiciais à parte, as últimas semanas de campanha terão os tradicionais ingredientes dos encontros e debates. O Sistema ACIP/CDL marcou, para as 9h de 13/9 (terça-feira), mais uma edição do Café com Ideias, convidando os 5 prefeitáveis de Ponte Nova para encontro com os empresários. Na TV Educar e na Rádio Ponte Nova, concluíam-se, nesta semana, entendimentos para realização de debate entre os candidatos majoritários.
Outra expectativa diz respeito ao informe, pelos próprios concorrentes, das suas despesas de campanha, a serem registradas em espaço próprio no site do Tribunal Regional Eleitoral. Até 8/9 e entre os majoritários, apenas Guto Malta, que busca a reeleição pelo PT, informou despesas de R$ 4,1 mil. Sabe-se que os informes dos gastos de campanha estão na mira da Justiça Eleitoral como forma de combate à corrupção.
Não por acaso, o Tribunal Superior Eleitoral/TSE e a Receita Federal do Brasil formalizaram, nesse 8/9, por meio de portaria conjunta, apoio institucional para verificação das contas de candidatos e partidos (por tabela, de seus fornecedores e prestadores de serviços). “É necessário que a prestação de contas deixe de ser um ‘faz-de-conta’’, resumiu o ministro-presidente do TSE, Gilmar Mendes.