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Depois do reparo em local com vazamento de rede de esgoto e recuperação da rede pluvial, um muro de contenção.
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Reflexão sobre as motos e os acidentes

 Na semana passada, noticiamos a trágica morte de Gabrielly Teodoro, condutora da moto abalroada por veículo que invadiu a contramão na av. Mário Martins de Freitas, no bairro Paraíso.
 
Nesse 19/6, na mesma avenida (mas perto do trevo de Ana Florência), outro carro invadiu a contramão e bateu numa moto, desta vez acertando funcionário da Saudali Alimentos, o qual estava, ainda ontem (22/6), internado no Hospital Arnaldo Gavazza.
 
A semelhança nos dois acidentes mostra que, na rotina do nosso trânsito, nem sempre as motos são as vilãs. Elas estão, no entanto, na maioria das colisões e abalroamentos, como se constata nas estatísticas. Leia sobre isso na página 16, considerando que a Polícia Militar prioriza, de forma incisiva, durante suas blitze, a fiscalização das motocicletas e de seus condutores.
 
O fato é que as motos já estão presentes em mais de 50% dos acidentes graves no Brasil. Com a frota quase dobrando em 10 anos (até 2021) e mais motociclistas do que nunca, crescem os sinistros com tais veículos.
 
Estudo da Abramet – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego divulgado naquele ano avalia o aumento da participação desse tipo de transporte no total de acidentes. Somente entre janeiro e julho de 2021, o Sistema Único de Saúde/SUS desembolsou R$ 108 milhões para cobrir gastos com internações de motociclistas.
 
Uma das questões envolvendo as motocicletas é a falta de proteção. No caso de quedas, diz a Abramet, há relação entre o não uso de capacete (ou o uso inadequado) com a ocorrência de traumatismos cranioencefálicos. 
 
A pesquisa da Abramet mostrou que a maior parte dos óbitos ocorre entre adultos jovens, com idades entre 20 e 39 anos. Por outro lado, há maior incidência de acidentes envolvendo pessoas conduzindo motos sem habilitação.
 
O levantamento conclui que o cenário grave demanda soluções urgentes. Os pesquisadores entendem que, “com mais informações, educação no trânsito e políticas públicas efetivadas com fiscalização adequada, efetiva e constante, se alcance a meta de redução dessas estatísticas”.
 
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