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Ecos do show no Rock do HG: Sideshowbob é Ramones, é punk!

'A entrega no palco é total, e o show no Rock do HG foi a prova viva disso. A galera sentiu. Vibrou. Gritou com a gente', constou no informe.

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Se for beber, não dirija!

 
Em 2017, a Polícia Rodoviária Federal flagrou 19.083 motoristas dirigindo após ingerir bebida alcoólica. Neste período, houve 13 mil vítimas e cerca de mil mortes nos 6.450 acidentes nas vias federais, causados por condutores alcoolizados.
 
As estatísticas são aqui relatadas em função da palestra do cabo Rainer Joel Medeiros de Sá, da Polícia Rodoviária Estadual/PRE, na solenidade dos 44 anos do Grupo Ponte Nova Feliz de Alcoólicos Anônimos/AA (leia na página 6). 
 
O militar fez oportuno alerta sobre o evidente risco oferecido por quem bebe antes de assumir a direção de seu veículo. Defendendo a direção defensiva como fator de preservação da vida, Rainer citou as principais causas de acidente: excesso de velocidade, ingestão de álcool e outras drogas e uso de celular.
 
“Hoje a nossa meta, ao contrário do que muitos pensam, não é arrecadar dinheiro com as multas. É a redução de acidentes. O índice está muito alto, e o gasto do Estado com hospitais e tratamento de saúde  é muito grande”, informou o cabo da PRE.
 
Rainer perguntou ao público sobre o principal motivo dos acidentes e recebeu diversas considerações e, ao mencionar que prevalece o excesso de velocidade, ouviu sobre aumento de casos de condutores usando telefone celular.
 
“Hoje as pessoas estão sempre conectadas ao celular. Precisam postar tudo e, muitas vezes, fazem isso ao volante. Além do risco de se acidentar, envolvendo outros veículos, há o risco de multa”, informou o militar.
 
Falando numa solenidade onde as pessoas lutam para resistir ao alcoolismo, Rainer avaliou que o risco de acidentes continua alto. Afinal, vivemos numa sociedade que tem a bebida como hábito social, o que agrava o cenário.
 
“Ao ser flagrada dirigindo alcoolizada, uma pessoa terá um custo aproximado de R$ 10 mil. Se for de táxi, gasta muito menos”, sublinha ele.
 
Esta FOLHA acrescenta que, via de regra, muitas pessoas acham que sabem do seu ponto de tolerância ao álcool. Estudos apontam, todavia, que não há quantidade de álcool segura para se livrar de acidentes. Afinal, muitos fatores influenciam na absorção e na eliminação do álcool pelo organismo e mesmo as pequenas quantidades são suficientes para comprometer a capacidade de condução.
 
Este Jornal já destacou, em diversas reportagens, as campanhas sobre prevenção de acidentes. Com a passagem dos 44 anos de AA em Ponte Nova, fica mais este alerta.
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