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Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
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Sinal vermelho

 Em mar/2023, a Secretaria Nacional de Trânsito divulgou pesquisa do Instituto Cordial/IC, de São Paulo, o qual trabalha com inteligência e articulação territorial para buscar estreitamento dos laços urbanos.
 
Inicialmente constatou-se que em 20 anos houve importante crescimento no uso de motocicletas no Brasil (de 14,4% para 27,1% da frota veicular). E, como resultado do aumento de acidentes com quem trafega sobre duas rodas, calculou-se que 35,1% das mortes no trânsito são de motociclistas. Basta lembrar as recentes ocorrências em Ponte Nova, uma delas noticiada em nossa página 13.
 
O IC analisou – com apoio da empresa Uber – as realidades de Fortaleza/CE, de Campinas/SP e da Capital paulista. Junto com fatores vinculados às condições gerais de tráfego, sobressaiu “o diagnóstico de comportamento de risco dos motociclistas e de sua falta de respeito às leis de trânsito”.
 
O estudo aponta para boas práticas e recomendações para condutores de motos e setores responsáveis. As dicas vão das melhorias de engenharia rodoviária ao investimento em segurança nos veículos, passando, é claro, pela eficiente fiscalização das motos, bem como pela edição de campanhas sistemáticas de educação e conscientização. 
 
A atribuição de compromissos – inclusive por parte das empresas fabricantes e vendedoras de motos – faz parte da responsabilidade compartilhada na promoção de um sistema de mobilidade crescentemente seguro, como conclui o estudo do IC.
 
Na prática, fica evidente, com tanta estatística ruim, que a falta de conscientização reforça a necessidade de as autoridades alertarem os condutores de motos sobre o risco de perder a vida – ou ter sequelas significativas em acidentes – em caso de imprudência que motive quedas em ruas e rodovias.
 
É urgente a busca de solução local e, enquanto não se viabiliza a adoção de medidas amplas, que se fiscalizem e se identifiquem – inclusive com uso da rede de câmeras do Sistema Olho Vivo – os condutores de moto que não observam as leis de trânsito, a começar pelos limites de velocidade.
 
Em defesa da vida, há que se atingir nível de conscientização proporcional ao inconformismo com tamanha violência urbana e nas estradas. Desejamos que, um dia, todos compreendamos que veículo não é arma e é possível ir e voltar ilesos em nossos deslocamentos a passeio ou para o trabalho.
 
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