
Via de regra, o controle de carros estacionados nas ruas tem como principal objetivo ampliar a disponibilidade de vagas ao se reduzir o tempo em que cada veículo pode ocupar o espaço público. Além de permitir rotatividade entre veículos, possibilitando assim maior oferta de vagas controladas por minutos/horas.
Nos longos debates sobre o tema, os quais transcorreram em Ponte Nova desde meados de 2019, destacaram-se algumas constatações, as quais enumeramos a seguir:
– O estacionamento gera recursos para os cofres públicos, criando receita para investimento e modernização do trânsito na cidade. Isso com certeza faz toda a diferença para a população, desde que prevaleça a transparência na arrecadação e no uso do dinheiro.
– Há ganho imediato para os setores de comércio e serviços e seus usuários. Afinal, com a adaptação/construção dos imóveis sem garagens (ou com estas adaptadas para funcionarem como lojas), o Sistema Pare Azul contribui para a acessibilidade dos consumidores em geral.
– Outra premissa é a de que, sabendo do pagamento pela vaga, muitos condutores passem a aderir aos ônibus para o trajeto casa/trabalho (e vice-versa), o que acarreta a necessidade se ter um eficiente transporte coletivo.
– Para quem precisa usar seu veículo na rotina, fica a facilidade de encontrar vagas, evitando a parada em locais distantes e, é claro, pagando valores menores que os dos estacionamentos privados.
Há outras considerações afins, mas avalia-se que o sistema funcione bem com a tal democratização das informações, a disponibilidade de agentes de trânsito capacitados e a compreensão dos condutores.
Neste último caso, os usuários do Pare Azul precisam saber que o valor da multa por infrações no tempo de parada é de R$ 195,23. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, estacionar em desacordo com as regras previstas pela sinalização é uma infração grave de trânsito. Como penalidade, além da multa e 5 pontos na CNH, o veículo também pode ser removido do local pela autoridade policial.
Fica este nosso registro.