Com o lema “Nós somos o trânsito”, a quinta edição do “Maio Amarelo” foi lançada em Brasília, em 2/5, pelo Departamento Nacional de Trânsito/Denatran. A ação decorre de campanha internacional com alerta para o alto número de mortos e feridos no trânsito.
Na mesma data, em Ponte Nova, parceria entre a Superintendência Regional de Ensino/SRE e o 4º Pelotão de Polícia Rodoviária Estadual/PRE resultou em encontro, no auditório do Instituto Montessori, mobilizando funcionários das Secretarias de Educação e de Saúde de 13 cidades da região, onde, como se anunciou, desencadearam-se projetos locais inclusive ao longo do ano.
Em Ponte Nova, a PRE promoveu em 14/5 palestra alusiva à educação no trânsito na empresa BCR/Bartofil e, em 15/5, blitz mediante distribuição de panfletos com dicas sobre trânsito seguro na MG-329, próximo do trevo de Ana Florência, e na BR-120, próximo da Santinha do distrito de Vau-Açu. Na área da Secretaria Municipal de Educação, desenvolvem-se atividades de conscientização junto à comunidade escolar.
Como bem frisou – na cerimônia de 2/5 – o sargento Braga, da Assessoria de Comunicação da Polícia Militar/PN, “nossa meta é levar a sociedade a tratar acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia”.
Pela gravidade da nossa realidade – cujos principais fatos repercutem em nossas páginas policiais -, a dedicação de educadores, policiais e autoridades em geral deve ser permanente, com incisivo apelo para que condutores e pedestres façam a sua parte pela segurança em ruas, avenidas e estradas.
Todo empenho é bem- vindo. Afinal, segundo a Organização Mundial da Saúde/OMS, os acidentes rodoviários matam 1,25 milhão de pessoas/ano em todo o mundo, sendo 37,3 mil mortes no Brasil. O excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas, a combinação de álcool e direção, a falta de cinto de segurança e o uso de celular ao volante são as cinco principais causas dos nossos acidentes.
O envolvimento da sociedade surge com reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade urbana (tão discutida em Ponte Nova em tempos recentes), a partir desta constatação mundial: 90% dos acidentes decorrem de falhas humanas (imperícia, imprudência e desatenção).
Não é difícil concluir que as estatísticas evidenciam o fato de não termos uma cultura de segurança. Que se invista ainda mais na educação para mudar tal realidade.