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Relação dos classificados na etapa raulsoarense dos Jogos Escolares

Com o encerramento da Etapa Microrregional/Raul Soares dos Jogos Escolares, publicamos a relação de todos os classificados para a próxima fase.

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InícioCIDADEDebate sobre a condição de moradores em situação de rua

Debate sobre a condição de moradores em situação de rua

O presidente da Câmara/Ponte Nova, Wellington Neim/PP, anunciou em 10/2 que promoverá reunião ampla para debater a condição de moradores em situação de rua e “acabar com esta situação, que está drástica em nossa cidade”.

A decisão decorreu do longo encontro, naquela data, de vereadores das comissões internas com as secretárias Fernanda Ribeiro/Governo e Lazinier Serrano/Assistência Social e Habitação (Semash).

Neim citou a necessidade de avançar nas políticas públicas do setor, considerando a segurança da comunidade e de quem está em situação de vulnerabilidade. Ele mencionou o empenho no tema, por parte da procuradora da Câmara, Valéria Alvarenga, que foi vereadora, dirigente da Semash e vice-prefeita.

Emerson Carvalho/PP concordou com Neim e sugeriu diversas iniciativas. Postura similar teve Pastor Fabiano/Avante. Rubinho Tavares/PP destacou que pessoas de outras cidades migram para Ponte Nova e ficam pelas ruas.

Pessoas que obtêm liberdade, mas não têm como retornar para casa em municípios diversos

Gustavo de Fizica/MDB solicitou apoio da Direção do Complexo Penitenciário, referindo-se a pessoas que obtêm liberdade, mas não têm como retornar para casa em municípios diversos.

Ambulatório de Rua

Ponderou Wagner Gomides/PV: “Muitas vezes o vício é escape do mundo cruel em que estamos inseridos. Uns têm mais força para dar conta, apegam-se à religião, ao esporte, enquanto outros se entregam à droga. E nós, enquanto Poder Público, ficamos perdidos sem saber o que fazer.”

Gomides falou do Projeto Ambulatório de Rua, sob responsabilidade de alunos do Curso de Medicina da Faculdade Dinâmica, os quais se desmobilizaram porque foram ameaçados nas abordagens.

‘Quando a gente consegue resgatar uma pessoa, já ficamos felizes’

Lazinier respondeu que todos os dias, no período da manhã, há uma rotina de abordagens: “Quando a gente consegue resgatar uma pessoa, já ficamos felizes.”

Projeto do Caps AD

Ela informou a Guilherme Belmiro/PT que em janeiro somaram-se 78 atendimentos na Casa de Passagem, no bairro Primeiro de Maio, como retaguarda do Centro de Referência de Assistência Social/Creas.

Segundo a dirigente da Semash, 86 pessoas alimentaram-se na Casa e 76 aceitaram o pernoite. No total acima, incluíram-se 25 migrantes. Logo depois de 2/2, 14 migrantes procuraram o Creas para obter auxílio-transporte e voltar para as suas cidades.

Belmiro sugeriu urgência na instalação do Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial para Dependentes de Álcool e Outras Drogas).

Vereadores das comissões internas reunidos com as secretárias

Rubinho Tavares disse que foi o primeiro motorista do CAPS: “Até apanhei de paciente. Ontem e hoje, a dificuldade é agravada pela droga, mas a situação está 80% melhor.”

Duas secretárias

A ida de Fernanda e Lazinier à Câmara ocorreu uma semana depois que pessoal municipal agiu – com apoio da PM – para abordar e remover grupos de pessoas que se estabeleceram ao lado e abaixo das duas cabeceiras da ponte Palmeiras/Triângulo.

A dirigente da Semash disse que o pessoal do Creas age, mas toma cuidado para não desrespeitar o direito de ir e vir das pessoas:

‘Ninguém utilizava ali como moradia. Era um ponto para outros fins [uso de drogas, prostituição etc.]’

“Ninguém utilizava ali como moradia. Era um ponto para outros fins [uso de drogas, prostituição etc.] e os ocupantes, na maioria, têm família”, continuou Lazinier para refletir:

“Uns escolhem ficar nas ruas, mas há os que, participando de reuniões do Creas, fazem curso no CVT, têm acesso ao mercado de trabalho ou conseguem mensalidades dos programas federais BPC e Bolsa Família. A dificuldade é a adesão. Alguns não conseguem continuar, outros não têm interesse.”

Destacou Fernanda: “Nenhuma medida imediata consegue acabar com essa questão – que é nacional – de forma definitiva. São pessoas pobres, que perderam o vínculo familiar e, em sua maioria, têm dependência química.”

‘Não se trata de caso de Polícia, exceto quando há infração’

A secretária de Governo sublinhou: “Não se trata de caso de Polícia, exceto quando há infração. Precisamos ter monitoramento constante.” Lazinier acrescentou: “Quem, de fato, se sentir incomodado, tem o direito de chamar a Polícia Militar.”

Segundo Fernanda, a ação de 2/2 não foi isolada. Em data recente, houve abordagem de pessoas que ficavam sob marquise vizinha da Padaria Pão & Tal/Palmeiras, além de outras idas à ponte Palmeiras/Triângulo.

Veja aqui sobre a Ação municipal e da PM libera escadaria em Palmeiras

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