Neste ano, até 12/6, pouco mais de 36,4 milhões de doses de vacina contra a gripe influenza foram aplicadas em todo o país, com cobertura vacinal de 38,43% entre o público prioritário (gestantes, crianças e idosos). Esta realidade provocou alerta nacional por conta do aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave.
Em Ponte Nova, a situação também é preocupante, a despeito da cobertura vacinal acima da média nacional. Segundo Vinícius Apolinário, coordenador do Serviço de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, até 29/6 já se vacinaram 46,55% da população-alvo (crianças, idosos e gestantes), totalizando 16.673 doses.
Ocorre que a meta do Programa Nacional de Imunização é de imunizar 95% da população-alvo, o que mostra o tamanho do desafio local. São quatro salas fixas nas sedes do Programa de Saúde da Família/PSF dos bairros São Pedro, Santo Antônio, Triângulo e Esplanada.
Segundo Apolinário, a importante novidade deste ano foi a chegada do Vacimóvel, via Governo/MG. Trata-se de veículo adaptado para levar vacinas a locais estratégicos, ampliando assim o acesso em áreas de difícil cobertura.
“A experiência de Ponte Nova já serve de referência para outros municípios da região”, assinala o coordenador de Imunização para acrescentar: “Coordenam-se ações em hospitais e empresa,além de campanhas domiciliares e itinerantes, tanto na área urbana quanto rural.”
Apolinário revela que imunização para 20 doenças é disponibilizada gratuitamente. No indicativo de 12 vacinas, Ponte Nova tem percentil acima de 95% de cada população-alvo. No caso de mais sete vacinas avaliadas, o percentual varia entre 85% e 93%.
Segundo Apolinário, o município pontenovense destaca-se na região “pelo alcance das ações extramuros e pela flexibilização dos horários de atendimento”. Continua ele:
“A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenção de doenças, como gripe, Covid, hepatites, meningites, tétano e outras infecções graves. Mesmo em tempos de desinformação, seguimos com seriedade e compromisso.”
O coordenador também destacou a atuação do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais/Crie, que garante o acesso a vacinas específicas para pessoas que têm comorbidades, como diabetes, imunodeficiências, cardiopatias e pneumopatias.
Entre os avanços históricos da vacinação no Brasil, Vinícius lembra que doenças como a varíola foram erradicadas e outras, como a poliomielite, a rubéola congênita e o tétano neonatal, praticamente eliminadas. Enfatiza ele: “A vacinação salvou incontáveis vidas ao longo das décadas. É essencial manter o cartão atualizado.”
Como salienta Apolinário, “as vacinas protegem o indivíduo, sua família e a comunidade. Prevenir ainda é o melhor caminho”. Por isso, a população é orientada a procurar as salas de vacinação ou acompanhar os pontos itinerantes para atualização do cartão vacinal.
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