A morte do papa Francisco, 88 anos, às 2h35 pelo horário de Brasília desta segunda-feira (21/4), chocou a opinião pública de todo o mundo, especialmente os cristãos, que na noite de domingo encerraram as celebrações da Páscoa.
Em Ponte Nova, o luto é manifestado nas primeiras missas deste feriado em memória de Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira. A Arquidiocese de Mariana divulgou esta nota:
“Desde fevereiro, o Pontífice estava enfrentando sérios problemas respiratórios. A Igreja do mundo todo se uniu a ele para rezar pela sua pronta recuperação. Esta Arquidiocese eleva a Deus preces em agradecimento pela sua vida e fecundo pontificado e convida a todos para se unir em orações pela sua alma.”
Esta é a nota das redes sociais da Paróquia São Pedro, com sua Igreja Matriz em Palmeiras:
“O Papa Francisco partiu para a Casa do Pai. Sua vida foi marcada pelo amor aos pobres, pela simplicidade e por um testemunho autêntico do Evangelho. Neste momento de dor e gratidão, unimo-nos em oração por sua alma e por toda a Igreja que ele serviu com tanto zelo. Descanse em paz, Santo Padre. Seu legado permanecerá vivo entre nós”.
O papa e seu último discurso
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, tinha 88 anos e ficou 12 anos à frente da Igreja Católica. Nascido em 17/12/1936 em Buenos Aires/Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história.
Com a morte do papa, agora a Igreja passa a ter uma espécie de governo temporário. Parte dos religiosos que compõem a cúpula do governo do Vaticano perde suas funções e decisões urgentes ficam a cargo de um Colégio de Cardeais.
Sete cardeais brasileiros estão na lista do Vaticano para participar do Conclave, que é a eleição que definirá o novo pontífice. O processo deve começar em até 20 dias.
Em seu discurso de Páscoa, lido nesse domingo pelo monsenhor Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, o papa Francisco foi direto nas questões sociais:
– “O anúncio de esperança ressoa hoje ainda mais forte enquanto vemos todos os dias inúmeros conflitos que ocorrem em diferentes partes do mundo. Quanta violência vemos com frequência também nas famílias, dirigida contra as mulheres ou as crianças! Quanto desprezo se sente por vezes em relação aos mais fracos, marginalizados e migrantes!”
– “A paz não é possível sem um verdadeiro desarmamento. Que os recursos disponíveis sejam utilizados para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento. Estas são as ‘armas’ da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte!”
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