A Fundação Menino Jesus/FMJ inaugurou em sua sede na Vila Alvarenga (vizinha ao bairro Dalvo Bemfeito), na manhã de 30/4, o circo do Projeto Campo dos Sonhos, idealizado pela fundadora da entidade, irmã salesiana Zélia Patrício, falecida em março/2020.
Segundo Rita Cesarino/presidente da FMJ, o projeto tem patrocínio da Bartofil Distribuidora, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio de diversos parceiros, como a empresa Cacho de Ideias, de Campinas/SP.
A atração inaugural foi o espetáculo “A Doce Valente”, baseado no livro de Sandra Sahd, gestora de Captação de Recursos da Rede Salesiana Brasil/RSB. A encenação ficou a cargo do grupo teatral Embaixadores da Prevenção/SP.
Compareceram diversas comitivas, com destaque para as das Escolas Municipais Dom Bosco, Miquelina Martino Moreira dos Santos e Senador Miguel Lanna, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais/Apae e da Unidade de Acolhimento de Volta para Casa.
A iniciativa ganha a lona do circo, ‘como ferramenta de desenvolvimento e transformação social’
Rita informou que desde 2024 já ocorrem oficinas gratuitas semanais de malabares e acrobacias para cerca de 100 crianças e adolescentes atendidos pela FMJ. Agora, a iniciativa ganha a lona do circo, “como ferramenta de desenvolvimento e transformação social”.
Para agradecer a adesão da Bartofil, Rita entregou ao empresário Carlos Bartolomeu o chapéu circense que era utilizado por irmã Zélia.
À nossa Reportagem, ele disse que o presente simboliza a interação da empresa com a Fundação. “Agora, a nossa responsabilidade é ainda maior”, resumiu ele.

Lembrando de seu saudoso irmão Antônio Bartolomeu (ex-prefeito e benfeitor da FMJ), Carlos ressaltou o quanto este e outros projetos impactam a formação de crianças e adolescentes: “A Bartofil busca inserir-se cada vez mais na comunidade em todos os aspectos, e aqui na Fundação a iniciativa fará diferença na vida das crianças.”
‘Irmã Zélia acreditava num Deus fora de igrejas e templos, brincante e dançante’
Rita deu o seu depoimento: “Como dizia a irmã Zélia, esse sonho alimenta-se de cada pontenovense que vem aqui, visita e está presente todos os dias em nossa Fundação. Ela acreditava num Deus fora de igrejas e templos, brincante e dançante.”
Arrematou Rita: “Irmã Zélia via o picadeiro e o palco como espaços de protagonismo e ludicidade, favorecendo a espiritualidade, ampliando horizontes de vida e renovando esperanças.”
Via nota da FMJ, Sandra Sahd justificou sua ausência na inauguração e lembrou o seguinte: em meados de 2019, conheceu a FMJ ao custear projetos via Leis de Incentivo à Cultura e ouviu, de irmã Zélia (oriunda de família circense), o sonho de instalação da lona de circo.
Veja abaixo as entrevistas com Rita Cesarino e Carlos Bartolomeu:
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