Em 2/2 (domingo), o Ministério da Saúde emitiu alerta sobre aumento da transmissão de febre amarela durante o período sazonal da doença (de dezembro a maio), especialmente em São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.
Encaminhou-se nota técnica às Secretarias Estaduais de Saúde, recomendando intensificação das ações de vigilância e imunização. Como se sabe, o mosquito Haemagogus leucocelaneaus é o vetor de febre amarela silvestre, com a vacinação sendo a principal ferramenta de prevenção da doença.
Nossa região não tem indicadores dessa febre, mas a Secretaria de Saúde de Ponte Nova lançou alerta: o imunizante está disponível na rede local para: crianças – 1ª dose aos 9 meses e reforço aos 4 anos; e pessoas de 5 a 59 anos – 1 dose, caso não vacinadas ou sem comprovante.
Outros informes – Quem tomou uma dose antes dos cinco anos precisa de reforço. Viajantes para áreas de risco devem vacinar-se pelo menos 15 dias antes. Basta levar documento com foto, CPF e cartão de vacina. Idosos (60+) dependem de avaliação médica antes da imunização.
As vacinas são aplicadas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e de 13h às 16h, na Sala de Imunização (na sede do Programa Saúde da Família/PSF do bairro Triângulo) ou nas Unidades de PSF dos bairros Santo Antônio, São Pedro e Esplanada.
Dengue na região
A Superintendência Regional de Saúde/SRS de Ponte Nova informou a esta FOLHA que, neste ano (até 4/2), nos 30 municípios de sua área de abrangência registraram-se 519 casos de dengue notificados: destes, 158 já estão confirmados. Em relação à chikungunya, 15 casos notificados e 3 deles confirmados.
O informe não detalha a ocorrência dessas arboviroses por município, mas esta FOLHA apurou que há incidência muito alta de dengue em Acaiaca, enquanto em Alvinópolis e Ponte Nova a incidência é alta.
A Secretaria da Saúde de Ponte Nova divulgou em 31/1 mais um Boletim Epidemiológico de Arboviroses, com números até 25/1 relativos a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Uma novidade: o município teve, na semana passada, investigação sobre o primeiro óbito vinculado à dengue. Na comparação dos números de 18 e 25/1, constata-se que numa semana a cidade registrou 66 casos positivos de dengue (de 46 para 112) e 58 notificações de casos suspeitos (de 277 para 335), estando 33 sob investigação em 18/1 (eram 38 em 11/1). Também em 18/1, havia 70 casos negativos contra 43 uma semana antes.
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