Por unanimidade, os vereadores de Ponte Nova aprovaram, na noite dessa quinta-feira (16/1), projeto da Mesa Diretora – Wellington Neim/PP, Pastor Fabiano/Avante e Marcinho de Belim/PDT – instituindo “instrumentos para o exercício da atividade parlamentar”.
Instituem-se gabinetes para cada um dos 13 vereadores e fixa-se cota parlamentar mensal de até R$ 1,5 mil, possibilitando reembolso de “despesas essenciais”. Cada vereador indicará um assessor (dois para o presidente) com jornada de 40h/semana e vencimento mensal de R$ 3,5 mil.
Votação em caráter extraordinário
Neim conduziu a votação em caráter extraordinário e, diante da postura de alguns vereadores em contestar a cota parlamentar, ele sugeriu que quem votasse contra não deveria usar a quantia.
A cota teve parecer contrário na Comissão de Tomada de Orçamento e Contas, mas o parecer foi derrubado pela maioria (7 x 6) no plenário. Votaram contra: Wagner Gomides/PV, Guilherme Belmiro/PT, Rubinho Tavares/PP, Gustavo de Fizica/MDB, Thaffarel do Povo/PSB e Careca Totinho/Avante.
Na votação final do projeto, Gomides ratificou sua oposição à cota parlamentar. “Acho que nesse momento a gente pode abrir mão. Não estou aqui para fazer politicagem com isso. Se o senhor presidente precisar, assino um termo abrindo mão, agora, desse dinheiro.”
Os vereadores receberam ‘enxurrada’ de manifestações contra o projeto
Guilherme Belmiro concordou com Wagner, inclusive na possibilidade de assinar termo de desistência da verba. “Não acho necessário e não acho viável neste momento”, disse o petista, lembrando que, desde à noite anterior, os vereadores receberam “uma enxurrada” de manifestações contra o projeto.
Entendendo a “importância de se ter um assessor”, Belmiro continuou: “A crítica que eu faço – e fiz na Comissão – é que não concordo com a velocidade dessa votação. Não precisava ter sido tão rápido assim o trâmite.”
Veja aqui quando o projeto para criação de cargos foi criado
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