O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Danos da lama de Fundão avaliados por gestores da Saúde

Caravana Territorial do Programa Especial de Saúde Rio Doce ouviu atingidos sobre doenças pós-tragédia de Fundão.
InícioESPORTEEleições no ECP: duas chapas e grave polêmica

Eleições no ECP: duas chapas e grave polêmica

O Esporte Clube Palmeirense/ECP chegou aos seus 73 anos em 2016. E, pela segunda vez em sua história, terá – de 10h às 15h deste domingo (12/2) – duas chapas na disputa da eleição de seus dirigentes.

Encabeçam a Chapa 1 o presidente Carlos Roberto Cândido de Oliveira (Carlinhos da Cemig) e seu vice Carlos Antônio da Silva (Tatu).

Na Chapa 2, estão Hélcio da Cruz Ferreira/presidente e seu vice Luiz Pereira de Alvarenga Júnior.

Nesta semana, o sócio remido do ECP Lauro Mafra Amora (Laurinho) – integrante da Chapa 2 – enviou para esta FOLHA carta aberta relatando dificuldades estatutárias para se montar chapa que se oponha à da situação.

Ele ainda relata a tramitação, na Delegacia de Polícia Civil/PN, de inquérito (com o registro 052160092370 na Justiça/PN) para apurar, desde 15/9/2016, “diferença no caixa” no valor de
R$ 336.135,84, verificada em março/2016.

“Esta diferença já teria sido descoberta, se o Conselho Deliberativo cumprisse o art. 49 e se reunisse todo ano na segunda quinzena de janeiro. Também ajudaria a evitar fraudes, se o Conselho de Administração apresentasse, ao Conselho Fiscal, até a segunda quinzena de janeiro, o balanço e o demonstrativo de resultado, o relatório anual da gestão e o plano de atividades para o ano seguinte”, assinala Laurinho.

No entender dele, falta ainda rotina de reuniões mensais ordinárias do Conselho de Administração: “Este desvio de dinheiro dos associados também certamente seria evitado, se o Conselho Fiscal se reunisse ordinariamente uma vez por mês, conforme art. 92, para examinar livros, documentos e balancetes.”

Para Lauro, o caso caracteriza “omissão da Diretoria atual, com anuência dos Conselhos Fiscal e Deliberativo (excluindo-se alguns membros). “É de se espantar, mas é isto mesmo! E pior: não revelaram esta diferença alegando ‘segredo de justiça’. Isto pode ser até no sentido de averiguar para onde foi o dinheiro, mas há o fato de o dinheiro não estar no Clube, e o sócio tem o direito de saber”, acrescenta Lauro.

Dispondo-se a exigir o cumprimento do Estatuto do Clube, ele acrescenta que “deixaram para, na época da eleição, aprovar todos estes balancetes a toque de caixa, mas com ressalvas, o que é de se estranhar”.

“Se isto foi apurado em dois anos, imagina em outros anos?”, pergunta Lauro, para adiantar que buscará os seus direitos ao cobrar dos próximos presidentes e membros dos três Conselhos que cumpram o Estatuto. Para ele, é essencial que quem for culpado devolva ao EC Palmeirense os valores supostamente retirados dos cofres do Clube. Se necessário, acionarei a Justiça para tal finalidade”, conclui Laurinho.

error: Conteúdo Protegido