O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Servidor do Dmaes ferido no capotamento de caminhonete

O veículo HAV-3709 era dirigido por C.A.D., 55 anos, encanador e instalador de tubulações. Ele se feriu sem gravidade
InícioESPORTEMemória do nosso esporte: Garrincha jogou em Ponte Nova

Memória do nosso esporte: Garrincha jogou em Ponte Nova

O empresário pontenovense Maninho Zaidan trouxe a Ponte Nova, em jan/1968, Mané Garrincha, o melhor ponta-direita da história do futebol mundial, que veio acompanhado da cantora/esposa, Elza Soares. 

“Eu mantinha um time – Associação Veteranos de Esporte -, e o Pontenovense FC, campeão da cidade, nos chamou para o jogo de entrega de faixas. Perdemos por 2 x 1”, conta Maninho, que se explica: “Sou botafoguense, sempre falávamos em Garrincha na cervejada depois dos jogos, e o pessoal me desafiou. Então eu cismei de buscar o craque e busquei.”

“Nós tivemos que numerar a arquibancada, por causa de tantos torcedores. O nosso uniforme era quase igual ao da Seleção Brasileira e, na hora de entrarmos em campo, foi triunfal ver Garrincha à frente”, resume Maninho.

Maninho conta algo jamais dito na Imprensa sobre o  jogo: Mané começou jogando pela ponta, mas o PFC tinha um beque, Chico da Rasa, “que batia bem”. “Na primeira entrada que recebeu, Garrincha gritou comigo: ‘Ô Espanador [o craque assim chamava Maninho], tô armando!” E lá se foi Garrincha jogar pelo meio de campo.

Elza Soares

Maninho lembra que foi ao Rio buscar o craque, mas ele só viria com o seu grande amor, Elza Soares, a  qual ficou hospedada no Hotel Semião. “Fiz o contrato bem antes, havia o medo de ele não vir,

Pois viria em dezembro. Por causa de chuva, passamos a data para janeiro. Chegamos lá no Rio de Janeiro no sábado, mas ele apareceu bem tarde, porque foi jogar em Barra Mansa. Elza ficou nervosa, deu um esculacho nele, e depois de muita conversa saímos de lá umas 6 horas da manhã de domingo.

Chegamos aqui às duas horas da tarde, uma hora antes do jogo”, conta Maninho, para continuar: “De domingo pra 2ª-feira, passamos a noite na farra, com ele se divertindo muito. Na época, eu paguei um milhão de cruzeiros, mas valeu a pena! Depois que ele esteve aqui, ele deixou o Botafogo, jogou no Flamengo e no Corinthians e encerrou a carreira no Olaria.”

 

error: Conteúdo Protegido