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Nova entidade aposta na organização do handebol

Desde 23/4, está fundada a Associação Esportiva de Ponte Nova Leley Maia. Ele próprio é o presidente de honra, enquanto Guilherme Salgado, um dos idealizadores da entidade, é o presidente.
 
Com mandato de três anos, ele atuará ao lado de Matheus Duarte/vice-presidente, Marcela Siqueira/secretária e Felipe Machado/tesoureiro.
 
“Já há algum tempo nós, praticantes de handebol, pensávamos em criar tal Associação e, aproveitando a parada provocada pela pandemia, nos reunimos para efetivar este desejo antigo”, disse Guilherme, que assim continuou:
 
"A meta é manter parceria com a Secretaria/Ponte Nova de Esportes e o Esporte Clube Palmeirense na formação de talentos desse esporte e futuramente expandir o trabalho para outras modalidades, além de promover ações sociais, entre outras possibilidades.”
 
FOLHA – Como os atletas do handebol estão fazendo para manter a forma física?
 
– Guilherme – Na verdade não sei falar exatamente, pois ficamos totalmente sem estruturas para manter as atividades, mas os atletas estão praticando atividades ao ar livre, como corridas e bike.
 
O próximo passo da Associação em termos de documentação é a busca de recursos para registrar ata, abrir CNPJ e começar as atividades divulgando-as para todas as crianças do município, assim que a pandemia nos permitir retornar de maneira segura a atividade.
 
A Associação tem parceria com a Secretaria de Esportes. Na teoria, não tem vínculo, mas sabemos que todo programa esportivo da cidade é apresentado à Secretaria de Esportes. Vai ter o apoio devido. Hoje temos apenas a parceria do EC Palmeirense quanto a espaço, mas a ideia é fazer o esporte acontecer em toda a cidade.
 
O nome de Leley Maia foi uma homenagem – e pouca ainda – a nosso grande professor e exemplo, por tudo que ele representa para a nossa cidade, para o nosso esporte como um todo e na formação de todos nós que hoje participamos na fundação desta Associação.
 
O presidente de honra
 
A FOLHA também conversou com o presidente de honra, Wanderley Lúcio Maia (Leley Maia). A seguir, o seu depoimento:
 
“Mais uma vez estamos tentando construir alguma coisa que possa dar seguimento ao que já vem sendo feito há alguns anos pela velha guarda do handebol de Ponte Nova. Agora estamos tendo o prazer de fundarmos a Associação Esportiva. Esta é uma ideia, é um sonho que tivemos há mais tempo. Estávamos esperando que algumas pessoas amadurecessem um pouco mais.
 
Quando tivemos esta ideia, a grande maioria era bastante jovem, alguns ainda eram atletas, mas a gente sempre teve a ideia de fazer uma Associação Esportiva para que pudéssemos ter respaldo maior e pudéssemos oficializar alguns eventos. Trazer para Ponte Nova uma garantia de público, uma garantia financeira, uma garantia de atletas. Por isso, agora encabeçados pelo professor Guilherme, estamos fazendo acontecer este sonho. Ainda há muita coisa a fazer.
 
A partir de agora, a gente precisa se entender como Associação, fazer com que o grande público de Ponte Nova, a Imprensa, o pessoal do comércio, a indústria, os que podem dar um apoio financeiro aos poucos venham a nos reconhecer. A gente tem que estar produzindo as coisas para que aqueles que nos apoiam tenham um retorno daquilo que a gente estiver fazendo. Vai ter que ser uma via de mão dupla.
 
Vamos ter que produzir coisas, eventos, movimentos na cidade, a cidade que já respira handebol. A gente não quer ficar somente com o handebol, a gente quer tentar na medida do possível ir abrindo para outros esportes, fazendo com que outros esportes também tenham um apoio e sejam amparados pela Associação Esportiva. Estamos iniciando. É uma coisa nova para nós, teremos que aprender fazendo. Nós, da Educação Física, já usamos, já fazemos e aprendemos, já aprendemos e fazemos.
 
Sobre a pandemia, todos nós estamos tendo problemas. Hoje no Brasil temos mais de 400 mil pessoas mortas. O professor Guilherme e eu tivemos o cuidado de informar aos atletas que eles deveriam se manter, fazendo o que estiver dentro dos procedimentos e protocolos, mantendo-se ativos para que não perdêssemos muito a parte física, técnica.
 
O fato de o handebol ser um esporte coletivo nos impede de fazermos alguns treinamentos por conta do contato, da aproximação. Solicitamos que eles fizessem atividades individuais, como exercícios em casa. A gente espera que todos tenham feito um pouquinho. Estamos com mais de um ano de pandem, e isto realmente está cansando, mas, agora com as possibilidades das vacinas e a gente continuando a se cuidar, vamos vendo se ameniza um pouco esta situação, para que a gente possa sair destas ondas. Vamos aguardando, até que liberem as áreas de treinamento.
 
Fico bastante lisonjeado com o meu nome identificando a Associação. Desde que vim para Ponte Nova, me dediquei muito ao handebol, a construção das equipes, a formação de pessoas. A gente pensa muito nisso de formar pessoas, e eu respiro handebol. Devido à pandemia, estou sempre pesquisando, vendo coisas, ainda estou na ativa. Estou sempre indicando pessoas para treinarem em alguns lugares, e isto me faz ficar ativo em relação ao handebol.”
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