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InícioESPORTETalita sonha com a convocação para as Olimpíadas de Tóquio/2020

Talita sonha com a convocação para as Olimpíadas de Tóquio/2020

A iniciação esportiva da pontenovense Talita Alves Carneiro, 20 anos, teve início ainda na infância. Ela sofria de bronquite, hepatite e pneumonia e teve pedras nos rins. Estimulada a fugir do sedentarismo, acabou por descobrir sua paixão: o handebol.

Na escola, ela sempre se destacava nas aulas de Educação Física e, com 14 anos, após dois anos treinando neste esporte, integrou o time de handebol da Escola Municipal Prof. José Maria da Fonseca que foi aos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg).

“A partir daí, eu me dediquei mais e mais, até que, certo dia, Leley Maia/técnico de handebol me convidou para treinar na Escolinha do Sesi/PN, onde fiquei até ganhar bolsa de estudos no Instituto Montessori”, relembra Talita.

Sempre destacada pelo handebol, Talita deixou os pais – José Carlos Basílio Carneiro e Adenilza Martins Alves Carneiro – para cursar o Ensino Médio em Vitória/ES, beneficiando-se de bolsa de estudos no Colégio Castro Alves, pelo atuou em conquistas nacionais do time de handebol.

Atualmente, ela reside em Concórdia/Santa Catarina, onde mora desde 2014. “Vim para estudar Fisioterapia na Universidade do Contestado/UnC, pois ganhei bolsa e jogo no time de handebol da cidade”, explica Talita.

A atleta orgulha-se de ter integrado a Seleção Brasileira que em 2016 participou, na Rússia, do Campeonato Mundial Júnior Feminino de Handebol. “Estar do outro lado do mundo representando Ponte Nova e Minas Gerais não tem preço”, resumiu ela.

Também pela Seleção, ela participou de dois Jogos Pan-Americanos nas categorias juvenil (em 2014, disputados em Fortaleza/CE) e júnior (em 2016, em Foz do Iguaçu/PR). Em ambas as ocasiões, a equipe brasileira saiu vitoriosa contra  a Argentina. “Foram, sem dúvida, algumas das vitórias mais memoráveis de minha vida”, enfatiza ela.

Sobre as derrotas, a jovem, que se diz muito competitiva, desabafa: “Claro que fico muito triste, mas fazem parte e são importantes para crescermos. Afinal, derrotado é aquele que perde e continua no chão.”

E apoio não faltou à jovem tanto nas conquistas quanto nas derrotas: “Meus pais sempre me incentivaram no esporte e nos estudos e, mesmo tão longe, buscam estar presentes em minha vida. Se não fosse por eles, eu não estaria aqui. Deixá-los orgulhosos é tudo de bom!” Talita, que pretende um dia levar os pais com ela quando viajar para as próximas competições, conta que o incentivo da torcida também é fundamental e receber mensagens de apoio e reconhecimento é o que dá força para continuar.

Atualmente, a garota, que treina por 2 horas/dia, de segunda a sexta-feira, sonha alto e ambiciona a convocação para a Seleção Adulta de Handebol, podendo, quem sabe, participar das Olimpíadas de 2020 em Tóquio/Japão. “Estou treinando para isto. Depois quero terminar meus estudos e continuar jogando. Quero aproveitar esta fase ao máximo”,  empolga-se.

Para os jovens iniciantes nos esportes com sonhos de se tornarem atletas, Talita deixa seu recado: “Não desistam, apesar de ser um caminho difícil. Há um versículo (Provérbios, 13:11) do qual gosto muito e que diz assim: A riqueza que é fácil de ganhar é fácil de perder; quanto mais difícil for para ganhar, mais você terá.” Talita arremata: “Haverá dias difíceis, onde o cansaço, saudades, cobranças e estudos vêm à tona e pesam. Mas Deus dá força, e a luta continua sempre!” 

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