A Secretaria Municipal de Educação/Semed promoveu, na manhã de ontem, segunda-feira (26/5), no CEU das Artes, reunião com representantes da Rede Municipal de Ensino. Na pauta, apresentação e discussão sobre alterações propostas no Plano de Carreira do Magistério Municipal/PCMM, aprovado no 2º semestre de 2024.
O mesmo tema marcou, naquela tarde – no plenário da Câmara -, encontro do Prefeito Milton Irias/Avante, Fernanda Ribeiro/secretária de Governo e Sandra Brandão/assessora de Gabinete com o presidente da Câmara, Wellington Neim/PP, e outros vereadores. Explicou-se que o Ministério Público/PM indicou inconstitucionalidades no texto do PCMM.
Pela manhã, a dirigente da Semed, Eliliane Espiridião, recepcionou o prefeito, o procurador jurídico, Guilherme Otto, Sandra Brandão e representantes das Secretarias de Recursos Humanos e de Planejamento e Gestão. Compareceram diretores escolares e mais um educador de cada unidade de ensino.
A nota municipal menciona “diálogo e transparência” no encontro matinal, “reforçando o compromisso da gestão com a valorização dos profissionais da educação”. O público recebeu cópias do documento com as propostas de alterações, havendo tempo para estudo/análise e por fim envio de sugestões antes do encaminhamento do projeto à Câmara Municipal.
O outro lado
De sua parte, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais/Sindserp, Denise Moura, disse que a entidade e a recém-formada Comissão Independente de Acompanhamento e Aperfeiçoamento do Plano discordam da atitude municipal. Já na noite de 23/5, no Auditório da Coplacan/Palmeiras, o tema motivou assembleia da categoria.
Denise informou à nossa Reportagem que, sem sucesso, tentou em datas recentes um encontro com o prefeito. A sindicalista relatou que, de fato, ainda em 23/5, o MP questionou alguns itens, mas não o conjunto de aspectos relacionados no documento de 54 páginas que a Prefeitura entregou aos educadores.
Com o cenário de 26/5, articulava-se reunião do professorado para a tarde de amanhã, quarta-feira (28/5). Esta FOLHA ainda apurou que o Sindserp estuda o documento municipal com alterações para divulgar em curto prazo nota oficial cobrando diálogo com o Executivo.
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