O deputado federal urucaniense Padre João/PT elogiou, no plenário da Câmara, em Brasília, a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que manteve o ex-governador de Minas e atual senador pelo PSDB, Aécio Neves, como réu numa ação civil por improbidade administrativa pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da saúde.
Queremos cumprimentar os desembargadores, que, por três a zero, negaram provimento ao recurso. Então, Aécio Neves continua como réu. Em vez de investir os 12% na saúde, investia 7%, ao longo dos sete anos de mandato. Então, continua como réu, e espero que seja julgado ainda neste ano para desmascarar o choque de gestão, porque isso estava sacrificando o povo, frisou o deputado Padre João.
Em ação civil pública movida pelo Ministério Público de Minas Gerais, Aécio Neves, à época governador de Minas Gerais pelo PSDB, é acusado do desvio de R$ 4,3 bilhões da saúde e de ter destinado a verba para a Companhia de Saneamento (Copasa). No entanto o dinheiro não consta do balanço da Empresa. Com isso, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu que não vai encerrar o caso, a apuração prossegue e Aécio Neves continua réu no processo.