Nesta semana, a Arquidiocese de Mariana divulgou nota em função do início da campanha eleitoral/2012. A declaração assinada pelo monsenhor Celso Murilo Sousa Reis, vigário da Cúria Metropolitana, proíbe o uso eleitoral de imóveis pertencentes a instituições eclesiásticas.
Considerando que a Igreja Católica e seus ministros devem trabalhar pela unidade do rebanho de Cristo e exercer sua missão profética inclusive diante das autoridades e da opinião pública, declaro, para os devidos fins, que a Arquidiocese de Mariana não autoriza a utilização de imóveis pertencentes a instituições eclesiásticas para sediar escritórios de partidos políticos ou comitês eleitorais, informa o monsenhor.
O vigário da Cúria Metropolitana acrescenta: Nos espaços eclesiais, também não se permite a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral, como faixas, outdoors, cartazes, panfletos e outros. Pelo raciocínio dele, agindo desta forma, os pastores da Igreja procuram manter a necessária distância crítica diante das ideologias político-partidárias para realizar a missão de formar a consciência dos fiéis na linha do livre exercício do direito de voto e do correto desempenho dos deveres de cidadania.
••Denúncia em Ponte Nova••
A promotora de Justiça Liliale Ferrarezi Fagundes, da 224ª Zona Eleitoral, instaurou inquérito civil para apurar denúncia de Alessandra Campos. Esta disse que, ao final do culto de 2/7, no templo da Igreja Mundial do Poder de Deus/Palmeiras, o pastor Zeferino Manoel Neto pediu voto para o obreiro/candidato a vereador Paulo Roberto dos Santos/PSD.
O caso foi registrado em boletim da Polícia Militar com declarações de Alessandra. Segundo ela, o pastor chamou o obreiro ao altar e sugeriu o voto nele, porque ele é um homem de Deus, orientando ainda para os fiéis não venderem os seus votos para outros candidatos. O curioso da nota é que o próprio Zeferino havia chamado viatura da PM para acompanhar o culto, alegando que ficou sabendo que algumas pessoas iriam até a igreja para apedrejá-la.