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Tentou matar a mulher: pena de 14 anos e indenização de R$ 30 mil

A tentativa de homicídio foi agravada pelo motivo fútil em ocorrência de violência familiar contra a mulher, que recebeu pancadas até desmaiar.
InícioPOLÍTICANovos prefeitos em 65% das cidades mineiras

Novos prefeitos em 65% das cidades mineiras

Em 557 cidades mineiras, o prefeito que tomará posse em 1º de janeiro de 2013 nunca exerceu o cargo. O número representa 65% das 853 Prefeituras em Minas. O balanço, que aponta uma renovação nos Executivos Municipais do Estado, é da Associação Mineira de Municípios (AMM).

Os estreantes são pessoas que ocuparão pela primeira vez algum tipo de cargo público eletivo ou políticos que já exerceram cargos no Legislativo, como os de vereador ou deputado, mas nunca se sentaram na cadeira de prefeito.

Do total de 358 prefeitos que tentaram a reeleição em Minas, menos da metade obteve sucesso. A partir de janeiro, 173 prefeitos governarão suas cidades pela segunda vez consecutiva. Em todo o Brasil, a média é pouco maior – 55% de sucesso na reeleição -, número, porém, bem inferior aos 68% de reeleitos em 2008.

Nas 21 cidades monitoradas por esta FOLHA, são estreantes na chefia do Executivo os eleitos Guto Malta/PT de Ponte Nova, Frederico Brum de Carvalho/PRB de Urucânia, Domingos Sávio de Miranda Paiva/PMDB de Sem Peixe, Márcio Moreira Víctor/PT de Abre Campo, Carlos Roberto de Lima/PT de Oratórios, Célio David Nesce/PSD de Raul Soares, Antônio Carlos de Assis Gomes/PPS de Piedade de Ponte Nova, Alcione Ferreira de Albuquerque Lima/PP de Santo Antônio do Grama, José Mário Russo Maroca/DEM de Rio Casca, João Bosco Coelho/PMDB de Dom Silvério e Marilda Eni Coelho Reis/PSDB de Sericita.

Venceram as eleições os ex-prefeitos José Calixto Milagres/DEM de Acaiaca, Luiz Antônio Resende Soares/PSDB de Jequeri, Francisco Paradela/PSDB de Amparo do Serra, Milton Ayres de Figueiredo/PMDB de Alvinópolis, Maria Célia Gama Peres/PSDB de São Pedro dos Ferros e José Roberto Gonçalves Barbosa/PMDB de Guaraciaba.

Tivemos dois casos de ex-prefeitos que voltaram como vice, como é o caso de José Raimundo/PSC de Abre Campo e Eudair Batista/PMDB de São Pedro dos Ferros. Houve o caso de um vice eleito prefeito, como é o caso de Silvério Joaquim Aparecido da Luz/PT de Rio Doce.

Só se reelegeram Aroldo Fernandes Gomes/PR de Diogo de Vasconcelos, Fernando José Carneiro Magalhães/PMDB de Barra Longa e Gilmar de Paula Lima/PMN de Santa Cruz do Escalvado. Candidataram-se – e não se reelegeram – João Batista Mateus de Moraes/PTB de Alvinópolis e Eli Dorneles Gonçalves/PR de Guaraciaba. Estes ex-prefeitos tentaram e não voltaram ao cargo: Renato Trindade Teixeira/PV de Dom Silvério, Taquinho Linhares/PSB de Ponte Nova, Lúcio Flávio Xavier Carneiro/DEM de Barra Longa, José Antônio Delgado/PR de Oratórios e João Schitini Gomes Neto/DEM de Sem Peixe.

Para o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, são duas as justificativas para a mudança no cenário, com a não reeleição de candidatos ou dos postulantes ao cargo sendo apoiados pelos atuais prefeitos: má gestão e estrangulamento dos municípios pela falta de repasses da União.

“Os municípios estão esfacelados. Quando chega a crise, o Governo ajuda a empurrar as cidades para o precipício com medidas como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados, um dos componentes do Fundo de Participação dos Municípios). A administração fica mal e não é avaliada pela realidade. A população não distingue uma coisa da outra”, argumentou ele em nota no site da CNM.

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