Interditada desde jan/2013 e com grave deslocamento de um dos pilares – detectado em laudo de engenharia – desde o período pós-enchente de jan/2012, a ponte da Barrinha/Centro voltou ao centro do debate na sessão de 13/5 da Câmara/PN.
Em 13/5, Patrícia Castanheira/PTB requereu informações atualizadas sobre a interdição (e o fim dela), e Valéria Alvarenga/PSDB indicou solicitação de laudo do Departamento Estadual de Obras Públicas/Deop, com reforço do pedido perante Danilo de Castro/secretário de Governo-MG, a quem vou procurar pessoalmente, sublinhou ela.
Para Valéria, o laudo deverá opinar se é possível ao menos a travessia de pedestres, em função do transtorno mantido há 4 meses. Rubinho disse que o Deop só mandará equipe técnica com aval da Prefeitura, e José Mauro salientou a importância de se divulgar o que está sendo feito para resolver o problema.
Ainda em seu discurso, Patrícia sugeriu construção de rampas de acesso de veículos no entorno da Rodoviária Nova pela av. Antônio Brant Ribeiro (onde já existem 2 escadarias), a poucos metros da ponte interditada.
No entender de Patrícia, a nova via é essencial para equacionar o fluxo de veículos, ainda mais que, ao lado da Rodoviária, segue a obra da sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde/Cis-Amapi. Segundo ela, o prefeito Guto Malta/PT deve receber, da extinta Rede Ferroviária Federal, o terreno entre a avenida e o terminal rodoviário.
Recentemente, Joãozinho Carteiro/PT sugeriu construção de passarela sobre rio Piranga, paralela à ponte e dando acesso entre a Rodoviária Nova e a av. Custódio Silva. Já em depoimento na Câmara, em 2/5, o cidadão Jorge Tomás dos Santos sugeriu nova ponte ligando as duas margens do rio, também com acesso à Rodoviária.
Em carta-resposta da semana passada, Guto informa ao vereador Joãozinho que, devido à grande extensão do vão, é inviável o projeto. Ele acrescenta que estamos nos movimentando perante os Governos Estadual e Federal em busca de recursos para resolver o problema.
Sabe-se que o risco de queda da ponte da Barrinha motivou termo de ajustamento de conduta entre a Prefeitura e o Ministério Público, ratificando-se a necessidade de proibição da travessia, com aval da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros/PN. Como esta FOLHA já informou, tentou-se – num 1o momento e sem sucesso – construção de ponte provisória via Departamento de Engenharia do Exército.