Os deputados petistas Cristiano Silveira/estadual e Reginaldo Lopes/federal estiveram em PN, a partir das 14h dessa sexta-feira (7/7), para debate, na Câmara Municipal, sobre dois temas: “A Lei Kandir e o Pacto Federativo”; e “As Reformas da Previdência e Trabalhista e seus impactos econômicos e sociais”.
De Ponte Nova, ambos foram para compromisso similar em Viçosa, em mais uma etapa do debate que está sendo levado a várias regiões de MG.
“O Governo de Michel Temer [PMDB] acabou. Ele já foi abandonado por todos os golpistas e pela grande mídia. O que ele busca agora é uma saída, corrompendo ainda mais sua base aliada ”, disse Reginaldo. Ele e Cristiano Silveira defendem a resistência popular para exigir eleições diretas para presidente, senadores e deputados.
Paralelamente, os dois deputados seguem condenando as reformas da Previdência e na Legislação Trabalhista. Lopes criticou a ausência de propostas efetivas do Governo Federal para tirar o país da crise: "Há, no Governo ilegítimo de Temer uma falta de agenda política e de uma agenda para retomar o ciclo de desenvolvimento econômico."
Para o deputado federal, Temer “montou uma quadrilha em Brasília com o objetivo de pagar a conta daqueles que patrocinaram a sua chegada sem voto à Presidência da República, no caso o sistema financeiro, as grandes federações empresariais”.
Temos um Governo sem nenhuma capacidade de reação e nenhuma proposta concreta para criar um novo ciclo de geração de emprego e renda", disse, pouco antes, o deputado estadual Cristiano.
Sobre as reformas, Reginaldo foi categórico: “Vamos ser sinceros, nenhum pesquisador, ninguém que defende esta reforma pode dizer que ela afeta os mais ricos: ela atinge apenas os trabalhadores mais pobres. Ela prejudica o trabalhador urbano e é mortal para os trabalhadores rurais. Além disso, o que se propõe é jogar os idosos na condição de miseráveis. Isso levará a um impacto econômico ainda maior nos próximos anos. O que esse Governo quer não é uma reforma, é um desmonte da Previdência Social",
Lopes atacou duramente a Lei Kandir, criada em 1996 no Governo de Fernando Henrique Cardoso/PSDB, isentando as exportações de impostos estaduais. Ele defendeu a revogação dessa lei e repetiu recente discurso pela criação de fundo financeiro formado pela conversão – em Programa de Desenvolvimento Federativo – dos débitos da União com Estados e Municípios provenientes da isenção de ICMS sobre exportações de commodities agrícolas, produtos semielaborados e minerais.