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Festas religiosas movimentam turismo em Ponte Nova e região

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Bolsonaristas recuam após bloqueio de rodovias

 Na noite dessa segunda-feira (31/10), pelo menos dez caminhoneiros bolsonaristas bloquearam a av. Mário Martins de Freitas (ex-trecho da MG-329), no Alto do Rezende/trevo de acesso à Rasa.

Em Ponte Nova, os manifestantes incendiaram pneus e as chamas ainda eram vistas no início da manhã desta terça (1°/11). Logo após as 7h30, já havia trânsito livre, com cinzas nas duas laterais da pista (veja o vídeo). Viaturas da Polícia Militar estiveram no local orientando os manifestantes a não prosseguirem com o protesto.

Associações que representam caminhoneiros e empresas transportadoras de cargas afirmaram que são contra as paralisações promovidas por caminhoneiros em rodovias ao redor do país desde na noite de 30/10, quando se confirmou a vitória de Lula/PT sobre Bolsonaro/PL na eleição pela Presidência da República.

Em Realeza, no entroncamento das BRs 262 e 040, o trânsito fluía regularmente na manhã desta terça. O protesto foi encerrado com a ação da Polícia Rodoviária Federal/PRF durante a noite anterior e no início da madrugada.

O fim do protesto ocorreu após o ministro do Supremo Tribunal Federal/STF Alexandre de Moraes ordenar, na noite de 31/10, que a PRF e as PMs desobstruíssem todas as rodovias bloqueadas desde domingo por bolsonaristas, num movimento que atingiu mais de 20 Estados.

A decisão do ministro atende a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Entre outras penalidades, em caso de descumprimento da ordem, Moraes acenou com o afastamento do diretor-geral da PRF "com prisão em flagrante de crime por omissão e inércia".

Apesar de alguns locais liberados, como ocorreu em Ponte Nova e Realeza, há vários pontos no país que ainda continuam fechados nesta terça.

O ministro determinou que as autoridades policiais "identifiquem os caminhões utilizados para bloqueios, obstruções e/ou interrupções e que eles sejam levados a Juízo. Os caminhoneiros também estão sujeitos a multa de R$ 100 mil por hora caso sigam interditando as vias.

Em nota, a PRF afirmou que tomou desde domingo todas as providências para retorno da normalidade do fluxo. A corporação informou que iniciou negociação para liberar as vias e que acionou a Advocacia-Geral da União em todos os Estados onde houve bloqueio para garantir a fluidez das rodovias.

Entenda o caso

Grupos de caminhoneiros bolsonaristas começaram a fechar rodovias em ao menos 13 Estados contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva/PT sobre Jair Bolsonaro/PL para a Presidência da República.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) classificou os movimentos como antidemocráticos e destacou que é falsa a alegação de que essa manifestação representa toda a categoria. "Importante deixar claro que esse movimento não é organizado pelos trabalhadores", pontua nota emitida pela entidade.

O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores, Wallace Landim (que liderou a greve dos caminhoneiros de 2018), discordou: "Existe, sim, uma parcela de caminhoneiros que é apoiadora do presidente [Bolsonaro] e está fazendo essa movimentação, mas não vejo como algo muito grande e com essa força toda."

Em nota, o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, deputado federal Nereu Crispim/PSD-RS, informou que não há manifestação organizada:

"A categoria reconhece o resultado das eleições realizadas no dia de hoje, que é fruto da democracia."

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística) disse que é "veementemente contra movimento grevista, de natureza política, que fere o direito de ir e vir de todos os cidadãos".

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