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Cisamapi mantém projeto de regionalização da UPA

O presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Piranga/Cisamapi, Silvério da Luz/PT, prefeito de Rio Doce, declarou a esta FOLHA, nessa sexta-feira (6/1), que a entidade “está pronta para atuar como facilitadora do custeio da Unidade de Pronto Atendimento/UPA 24 Horas, em fase final de obra, no bairro Guarapiranga, em Ponte Nova.

A declaração decorre do debate sobre o custeio da UPA, iniciado com discurso do prefeito de Ponte Nova, Wagner Mol/PSB, de que sua gestão tem restrições ao projeto justamente pelo alto custo de manutenção. Nós nos colocamos à disposição do Município de Ponte Nova e dos 20 Municípios filiados ao Consórcio para colaborar para uma saída viável para a microrregião", informou Silvério.

Ele informou que, de fato, em meados de 2016, o Cisamapi providenciou estudos de rateio dos custos. Com a posse de novos prefeitos nesse 1°/1, ele não tem dúvidas: “É hora de fazer novas avaliações e estudos para prestarmos um atendimento a toda a população da nossa região da melhor maneira possível.”

No entender de Silvério, é natural que, no seu primeiro momento como prefeito, Wagner “reveja uma série de coisas, inclusive a UPA, assim como os representantes dos outros Municípios, que, de imediato não sabem dizer se podem assumir este custo, especialmente onde não se teve condição de fazer nem uma boa transição”.

Conforme Silvério, o ex-prefeito Guto Malta/PT, de Ponte Nova, levou a questão da UPA para uma assembleia do Cisamapi no início de 2016, a partir de projeto regional previsto para atenuar a crise na saúde de cada cidade:

“Desde 2011, com a necessidade de manter serviços de pronto atendimento, mas sem condições de tê-los, os prefeitos fizeram acordo com o Hospital Arnaldo Gavazza, inclusive com participação do Ministério Público, para pagamento de mensalidade que garantisse o atendimento dos pacientes de cada Município.”

De acordo com o presidente do Consórcio,  hoje cada Município contribui – perante o HAG – com R$ 28,00 por procedimento de urgência e emergência feito em cada usuário: “Aliás, este fator merece, nas próximas semanas, reunião de reavaliação, porque, se o dinheiro é pouco para o Hospital, o custeio está ficando novamente inviável por causa da crise."

O fato é que, desde a proposta de Guto, o projeto de regionalização da UPA mereceu proposta para que o Cisamapi venha a “operacionalizar o serviço e gerenciar o funcionamento a partir de estudo de viabilidade que foi bem executado por especialista”.

Conforme Silvério, houve a concordância dos prefeitos, tendo em vista que um Município do porte de Rio Doce, por exemplo, teria custo de até R$ 60 mil/mês para manter plantão médico de urgência e emergência e esta estrutura “não seria resolutiva, porque, no final das contas, os casos mais graves ainda seriam enviados a Ponte Nova”.

Ainda de acordo com o presidente do Consórcio, os prefeitos concordaram com a distribuição proporcional dos custos para 20 cidades, sendo que Rio Doce teria custo de 13 mil reais por mês: “Isso, desconsiderando qualquer participação do Governo do Estado ou Federal, o que é uma confusão para se entender. Afinal, não se sabe se tem recurso e, se tem, quando vem.”

Sobre a necessidade de “dinheiro novo” para a UPA, esta FOLHA apurou que o custeio de cada Prefeitura seria bancado com parte do dinheiro que cada Administração Municipal reembolsa hoje o Hospital Gavazza.

 

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