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Covid mata professora serrense em BH

A cidade de Amparo do Serra – bem como os serrenses radicados em Ponte Nova, Belo Horizonte e outras cidades – observa luto nesta quarta-feira (2/9) com a morte de Maria das Graças Cária Sartini, 69 anos, vítima da Covid-19. O sepultamento ocorreu hoje, quinta-feira (3/9), sem velório. 

Cária Sartini, como ela era conhecida em BH, era descendente das famílias Cária e Belico e estava radicada há várias décadas na Capital de Minas, onde inicialmente lecionou na Escola Municipal Marconi. E, para seus conterrâneos serrenses, era apenas Dadá Cária.

Ela se destacou sobremaneira como professora de Química e coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Santo Antônio – escola franciscana, situada na região da Savassi, no Centro belorizontino -, o qual suspendeu suas atividades nesta quarta e quinta-feira (3/9). 

“A professora Cária participou da formação de muitas gerações de alunos, marcando a nossa história com seu importante legado de conhecimento no campo da Química, dedicando-se por décadas ao Colégio Santo Antônio. Seu legado de trabalho, alegrias, ideias, amor e carinho ficarão para sempre nas mentes e nos corações de sua família, amigos, colegas e alunos”, informa nota do Colégio.

O luto com a morte da educadora serrense envolveu várias gerações de estudantes, com muitos deles levando flores para os portões do Colégio Santo Antônio. Na repercussão da ocorrência, uma constatação: o marido dela, o médico José Luiz Sartini, também faleceu vítima da mesma doença, mas em 28/8.

De acordo com informações de amigos da família à Imprensa de BH, os filhos do casal, Tiago Cária Sartini e Mateus Cária Sartini, também foram infectados pelo vírus, mas estão assintomáticos. Outra informação da Imprensa da Capital: mesmo infectada, Cária Sartini continuou lecionando em sistema on-line.

O escritor Fabrício Carpinejar escreveu no jornal O Tempo/BH: “Eu admirava o jeito dela de incentivar os estudantes. Como se partilhasse de seu pingente de coração em cada pescoço. O marido de Cária tinha ido uma semana antes, também infectado. Ela seguiu o amor. Não dá para recriminá-la.”

      

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