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Defesa do assalariado e denúncia da tragédia de Fundão

Durante a XXVI Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, que reuniu mais de 3.000 pessoas em Urucânia, em 1°/5 (leia nota anterior, publicada neste site às 15h30 de ontem, segunda-feira, 2/5), sobressaíram-se as palavras do arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha.

 “Acolhemos neste Santuário Mariano a Imagem Peregrina”, disse ele. A Padroeira do Brasil será levada a todas as 40 Paróquias da Região Leste, em preparação para a celebração dos 300 anos da aparição da imagem dela”, declarou ele.

“Primeiro de Maio –  Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Dia de comemorarmos as lutas dos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho, que significa um reconhecimento da dignidade do trabalhador e da trabalhadora. Por isso, todo ano, no dia 1° de maio, recorda-se a história e se reafirma a dignidade do trabalhador e da trabalhadora, com todos os direitos que não podem ser esquecidos”, acrescentou o arcebispo.

Dom Geraldo arrematou: “O trabalhador e a trabalhadora precisam ser respeitados pelos seus direitos, por sua dignidade de pessoa humana, que é filho e filha de Deus. Gente não é coisa, gente não é objeto, trabalhador não é máquina, mas sim pessoa, pessoa humana, carregada de bênçãos e de sua filiação divina.”

Para o vigário episcopal da Região Leste, padre Valter Monteiro, a Romaria é sempre um momento importante e rico de caminhada da igreja, principalmente da Região Leste, que é muito engajada na causas sociais. Entre os caminhantes, estava José Benício Maia (foto), da Pastoral Operária de Ponte Nova, e a pontenovense Dodora Costa, coordenadora da Pastoral do Menor da Regional Leste 2 da CNBB.

“Diante desse momento tão difícil que estamos vivendo, na conjuntura nacional, essa política tão conturbada, os políticos, a manipulação dos meios sociais, a tragédia da lama da Samarco, tudo isso contribuiu para que essa Romaria se revestisse de um caráter muito especial. E eu estou muito feliz com a realização e o resultado”, disse o vigário.

Coordenadora da Dimensão Sociopolítica da Região Leste, Maria Francisca de Oliveira lembra a situação dos atingidos pelo rompimento (ainda em novembro de 2015) da Barragem de Fundão:

– “Toda a Bacia do Rio Doce foi drasticamente afetada com essa tragédia. Desde então, estamos convivendo com o maior crime social e ambiental de Minas Gerais. Nesses quase 6 meses, a situação das famílias de Barra Longa continua praticamente igual. Assim como fala o tema desta Romaria, por mais que queiramos viver indiferentes em nossas comunidades, aparentemente não afetadas pela lama, vivemos numa casa comum e por isso somos todos responsáveis pelo cuidado com esta casa.”

 “A Romaria foi realizada em Urucânia durante 15 anos ininterruptos. Depois foi celebrada em várias cidades da nossa Arquidiocese. E desde 2014, ela voltou para Urucânia”, lembrou padre Dário Chaves, da Paróquia urucaniense.

Integrante da Pastoral da Juventude [PJ], Franciele Scala afirma o quanto é importante ver os jovens (foto) nessa caminhada: “A PJ trabalha muito o lado social, e – por trabalharmos esse lado – é importante estarmos apoiarndo a Romaria, porque é um apoio que damos e que os organizadores dão para a gente. Compareceram mais jovens desta vez e é muito bom estarmos todos juntos nesta luta.”

“Neste ano, tivemos uma riqueza maior, porque não foi só a Romaria, foi considerado um Jubileu por causa do Ano da Misericórdia, o Jubileu dos Trabalhadores e das Trabalhadoras”, completou o padre Valter.

 “Aqui se realiza o Jubileu dos Trabalhadores e Trabalhadoras, exatamente no ano em que celebramos os 10 anos do falecimento de dom Luciano [Mendes, ex-arcebispo marianense], que foi para nós um testemunho vivo da misericórdia de Deus, no cuidado dos pequeninos, dos pobres e no serviço generoso a todos”, disse dom Geraldo.

Nota – O texto acima é condensado de notícia divulgada no site da Arquidiocese de Mariana.

  

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