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PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
InícioREGIÃODiques da Samarco não contêm rejeitos de lama

Diques da Samarco não contêm rejeitos de lama

Praticamente cinco meses após rompimento da Barragem de Fundão/Mariana, três diques construídos pela Samarco para conter rejeitos que poluem os rios Doce, Gualaxo do Norte e do Carmo não se mostram eficazes.

De acordo com o jornal Estado de Minas, o Ministério Público Estadual salientou que os danos às bacias hidrográficas “seguem ininterruptos” e, no momento, há discussões sobre medidas judiciais a serem tomadas para impor que a Samarco tome as devidas providências.

Ainda segundo a nota, a construção dos diques foi uma das primeiras medidas tomadas pela Samarco com intuito de minimizar os danos ambientais.

O primeiro dique (nomeado S1-A) teve conclusão de obra em fevereiro, sendo uma barragem de 5m de altura com capacidade de contenção de 16 mil metros cúbicos (m³) de rejeitos.

O segundo (nomeado S2-A) foi construído para ser capaz de conter 45 mil m³ de rejeitos, porém cedeu após as chuvas ocorridas em janeiro. Apesar de ter sido reerguido, a estrutura não resistiu à contenção da lama.

O S3 (ainda em projeto) tem expectativa de construção de barragem de 11 metros de altura e capacidade para armazenar cerca de 1,3 milhão de m³ de rejeitos de mineração.

O Estado de Minas ainda divulgou a postura da Samarco, que avaliou os diques como “bons resultados na redução da turbidez da água” e acrescentando planejamento de novas estruturas de contenção.

Para o promotor de Justiça Mauro Ellovitch, a ineficiência dos diques evidencia “a fragilidade do acordo feito entre a Samarco, a União e os Estados”. Segundo ele, “o planejamento está equivocado e é ineficiente para conter os danos já existentes, que dirá os futuros! Muito material ainda é carreado para os três rios. A empresa tenta fazer obras, mas nossa análise é de que não são intervenções suficientes para a dimensão do impacto, que claramente tem-se agravado”.

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