O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
InícioREGIÃODirigentes de quatro escolas agrícolas vão à SRE

Dirigentes de quatro escolas agrícolas vão à SRE

Aconteceu, na semana passada, no Gabinete da Superintendência Regional de Ensino/SRE de Ponte Nova, reunião para tratar de assuntos pertinentes à organização e ao funcionamento das Escolas Família Agrícola/EFAs da microrregião, com sedes em Acaiaca, Jequeri, Sem Peixe e Ervália.

Na reunião, presidida pela diretora da SRE, Josiane Felga Perdigão de Castro, compareceram inspetoras responsáveis pelo acompanhamento das EFAs e assessores da Diretoria Educacional e da Divisão de Atendimento Escolar.

A nota da SRE – com fotos de Rosana de Oliveira Vecchi e Lanna – destaca a participação do secretário-executivo da Associação Mineira  das EFAs, Idalino Firmino dos Santos. Ele falou sobre a atuação da entidade perante as Diretorias e Divisões da SRE, visando ao atendimento dos alunos de localidades rurais, “garantindo a implementação das políticas públicas educacionais e a satisfação do direito à educação dos estudantes das comunidades atendidas pelas citadas escolas”, como relata texto da Superintendência.

As leis educacionais propõem a adequação da escola à vida do campo. Todo parecer pedagógico, no campo ou na cidade, deve ser estabelecido de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (2001), sempre em consonância com a realidade.
A Escola Família Agrícola (EFA), utiliza a Pedagogia da Alternância, método criado na França em 1935, no povoado de Lot et Garonne. A iniciativa de se criar a Escola Família Agrícola buscou solucionar dois problemas relacionados às questões do ensino regular direcionado para as atividades urbanas, que levava os adolescentes campesinos a repudiar a terra, e também à necessidade de fazer chegar ao campo o desenvolvimento tecnológico.

Os educandos estudam a leitura, a escrita, a matemática, a tecnologia e também aprendem a trabalhar com a terra, com as plantas, os animais e a conviver e interagir com a realidade agrícola. Em suas casas, ensinam os pais a utilizarem as novas tecnologias e a maneira mais adequada de lidar com a realidade do campo. As aulas são em sala ou em num ambiente, no terreno da escola.

Antes de concluírem o curso, precisam ainda cumprir 250 horas de estágio trabalhando geralmente em grandes propriedades e desenvolver um projeto educacional para aplicação prática em sua propriedade agrícola. Os filhos de agricultores após a conclusão dos estudos regressam às propriedades rurais com a meta de aplicar os conhecimentos agrícolas. Esse procedimento pedagógico permite a profissionalização do educando combatendo o êxodo rural.

 

 

error: Conteúdo Protegido