A Companhia Energética de Minas Gerais /Cemig monitora, em regime de plantão, as três usinas hidrelétricas instaladas no rio Doce – Candonga, Aimorés e Baguari. Não por acaso, o presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos, visitou Candonga nessa quinta-feira (12/11).
O rompimento de duas barragens de rejeitos da Samarco em Mariana, ainda em 5/11, causou enxurrada de lama, inundando o rio Doce. A enxurrada atingiu as três usinas, as quais, pela ordem, suspenderam a geração de energia abrindo os vertedouros (foto) para facilitar o escoamento do lamaçal e evitar a entrada de detritos nas turbinas hidrelétricas.
Segundo nota da Cemig, seus técnicos foram chamados para reforçar a operação da Usina de Candonga, “ pois a situação foi bastante complexa, devido ao grande volume e à velocidade da lama", como afirmou o gerente de Planejamento Energético, Marcelo de Deus Melo.
Após a passagem dos rejeitos, Candonga começa a operação de limpeza do reservatório e das comportas. Ainda nessa quinta, uma draga especial para limpeza de reservatórios – emprestada pela Usina Mascarenhas/ES – começou a trabalhar na “remoção mais profunda, pois tem a característica de triturar sedimentos maiores”, como assinala o informe da Cemig.